VOLTA REDONDA
Pela segunda vez, o atleta Henrique Silva, de 28 anos, conquistou o Campeonato Mundial de Kickboxing disputado na Argentina. A competição aconteceu no último dia 19 e foi conquistada de forma exemplar pelo morador do bairro Açude. O brasileiro ‘bateu’ pelo segundo seguido um argentino que fez parte da equipe anfitriã de 2018.
O campeonato que é organizado pela União Internacional de Artes Marciais da América (Uiama) conta com participantes do mundo inteiro. No ano passado, Henrique foi acreditado desde o início pelo potencial. O atleta de Volta Redonda, que sempre sonhou em ser um grande campeão, garante que agora está sempre disposto a conquistar mais títulos e mostrar quando se tem um sonho, ele pode ser realizado.
O lutador contou ao A VOZ DA CIDADE que desta vez enfrentou um adversário mais forte do que o do ano passado. “Esse atleta era mais forte e bem mais preparado, mesmo assim consegui vencê-lo. “Eu fiquei mais confiante porque dessa vez fui preparado para uma guerra com qualquer atleta. Essa eu subi de categoria onde fui para lutar na categoria de 80 quilos e geralmente eu luto na categoria de 70. Subi de peso, pois queria me testar. Na verdade, como eu estava muito bem preparado e confiante fui mais tranquilo do que ano passado”, explicou o atleta, ressaltando que não que em 2018 estava menos preparado, mais dessa vez chegou ao seu máximo. “Eu sempre falo para todos que quando vou lutar faço como se fosse para Deus, pois para Deus temos que dar o nosso melhor. O nosso máximo. E fui e dei o meu máximo e Deus me abençoou muito”, completou.
Henrique lembrou que neste ano teve um preparador físico, que o acompanhou até o dia da luta. “Thiago Mello me treinou até o dia da luta e me deixou com um preparo físico muito bom, onde ganhei muita massa muscular, muito gás para fazer as partes físicas e um físico muito bom. Para isso, fazia horas de treinos pesados me dedicando ao máximo para trazer essa vitória e ser bicampeão mundial de kickboxing”, comemorou o lutador.
O atleta ressaltou ainda que para chegar à disputa do mundial fez uma luta somente. “E na final peguei outro argentino da mesma equipe do qual eu ganhei ano passado. Só que esse era um adversário mais duro até mesmo pelo peso que subi para a nova categoria. Daqui a pouco não vão mais me deixar ir à Argentina”, falou sorrindo o atleta. Disse que o que mais o motiva é as pessoas que acreditam nele como a família, seu treinador, amigos e alunos.
