Na próxima quinta-feira, dia 10 de outubro, as seleções do Irã e do Camboja estarão se enfrentando em jogo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo Qatar/2022. O duelo entre as duas seleções – Qatar, 23ª no ranking da Fifa e Camboja, 169ª – não chamam a atenção pela qualidade do futebol que possuem.
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Mas vem repleto de significado social, se avaliarmos do ponto de vista da diferença de gênero no cenário esportivo. Proibida na cultura islâmica e tolerada apenas em raríssimas ocasiões, a esperada presença definitiva das torcedoras nos estádios poderá começar a partir deste jogo.
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Se isso vier efetivamente acontecer, as banidas dos estádios em jogo de futebol masculino no país desde 1979, quando ocorreu a revolução islâmica, se tornarão uma nova e alegre torcida que hoje, não podendo vibrar nas arquibancadas, faz sua festa diante dos telões, nas áreas de alimentação dos shoppings iranianos.
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A diferença de gênero no esporte só pode e deve existir na competição em si. No futebol, no basquete, no vôlei, natação, atletismo e dezenas de outras modalidades esportivas, coletivas ou individuais, o determinante está na compleição física. Por essa razão, o peso da bola e outros detalhes nas regras desses esportes são diferenciados
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Pode ser que na evolução do ser humano, no futuro se veja, na escalação da seleção brasileira masculina de futebol, a jogadora Formiga atuando ao lado de Coutinho e Marta ao lado de Neymar, ou vice-versa. Mas creio que isso vá levar tempo para se tornar uma realidade.
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De imediato, o que pode acontecer é que as mulheres transgênero venham ser obrigadas a competir entre os homens e os homens trans entre as mulheres. Aliás, em São Paulo, a Assembleia Legislativa votará na próxima semana uma lei nesse sentido.
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Se a lei for aprovada e o governador vier sancioná-la, em todo território do estado de São Paulo o azul que virou rosa e a rosa que virou azul terão que competir no novo gênero do sexo que escolheram. Se não o fizerem, eles e seus clubes perderão o arco-íris e verão a coisa preta em multas de até 50 salários mínimos.
Em busca do primeiro pódio brasileiro no Mundial de Atletismo que está sendo realizado em Doha, no Qatar, neste sábado Darlan Romani disputará a final do arremesso de peso. Darlan fechou a última etapa com o arremesso de 21,69m na bola que, para quem não sabe, tem uma massa de 7,26 kg e é geralmente feita de bronze ou ferro fundido e chumbo, possuindo cerca de 12 cm de diâmetro. Foi segundo melhor arremesso – 21,69m, apenas 23 centímetros menor do que a marca do neozelandês Thomas Waish que alcançou 21,92m.