PM prende homem suspeito de distribuir panfletos de facção criminosa no Vila Pinheiro, em Itatiaia

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ITATIAIA

Agentes do 37º Batalhão da Polícia Militar (BPM) prenderam, na noite de quarta-feira, Amaro Guedes Júnior, 41 anos, mais conhecido como Júnior Pezão. Ele é suspeito de ter feito a distribuição de panfletos atribuído à facção criminosa Comando Vermelho (C.V.) no Vila Esperança. Os folhetos que foram espalhados por residências, comércios e pelas ruas assustaram os moradores já que informavam que a segurança do bairro pertence ao C. V..

 

As equipes da Unidade de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo II) e do Setor “K” prenderam Júnior Pezão em sua casa localizada no próprio bairro onde teria espalhado os panfletos informando que a facção criminosa faz um comunicado, informando que a comunidade pertence aos moradores, porém a segurança seria de competência da facção criminosa. “Venho informar a todos moradores que a comunidade pertence a vocês, Porém somos nós quem fazemos a segurança do bairro para que não haja estupros e roubos às residências de nossos moradores. NÓS FAZEMOS A SEGURANÇA DO BAIRRO!”, informa o prospecto que está escrito em letras grandes em alguns trechos.

“Recebemos a informação de que Júnior Pezão havia espalhado, no início da madrugada de quarta-feira, panfletos com mensagem da facção Comando Vermelho, no bairro Vila Pinheiro. Seguimos até a casa do suspeito e o indagamos sobre os folhetos. Ele acabou assumindo ter jogado os panfletos na rua dizendo que fez a distribuição para sanar uma dívida de droga que teria com pessoas envolvidas com o tráfico de entorpecentes em Itatiaia. Essas pessoas teriam lhe fornecido o material para a panfletagem e ainda dois pinos de cocaína. Eles teriam contado para Júnior Pezão que o objetivo dos folhetos era de fazer graça e amedrontar a população local”, contaram os militares que na hora da prisão não encontraram nenhum panfleto com o suspeito.

Amaro foi conduzido até a 99ª Delegacia Legal de Polícia Civil. Em depoimento ele confirmou que distribuiu os panfletos para saldar dívidas com o tráfico de drogas, mas que desconhece os traficantes. “O suspeito disse que fez a panfletagem passa saldar uma dívida de R$150,00 com a boca de fumo e que não conhece o homem que ordenou ele distribuir os papéis na rua”, disse um agente da civil.

O delegado titular Vicente Maximiliano autuou Júnior Pezão por associação ao tráfico de drogas. Por não ter sido preso em flagrante e por não ter sido encontrado nenhum panfleto com o suspeito, Amaro prestou depoimento e vai responder inquérito criminal em liberdade. No entanto, caso condenado, a pena para crime de associação ao tráfico de drogas varia de três a 10 anos de detenção.

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