Metalúrgicos e CSN fazem reunião do Acordo Coletivo de Trabalho

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VOLTA REDONDA

Iniciam nesta sexta-feira, dia 10, as negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020 dos metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Segundo informou a direção do Sindicatos dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, na quarta-feira, 7, representantes da empresa entraram em contato informando a data da primeira reunião que vai discutir a renovação da Campanha Salarial dos trabalhadores.

De acordo com o presidente do Sindicato, Silvio Campos, a reunião está marcada para às 11 horas e visa esclarecer possíveis dúvidas da empresa. Campos lembrou que a expectativa entre os trabalhadores é grande, assim como dos diretores do Sindicato. “A expectativa é grande sempre que chega a época da campanha salarial, mas atualmente parece ser maior. Sofremos com a atual conjuntura que não tem nos favorecido em nenhum aspecto. Estamos enfrentando um verdadeiro massacre no direito ao trabalho, à saúde de qualidade, educação de nossos filhos, sem falar na falta de segurança de nossa família”, informou Campos.

GARANTIA DE TODOS OS DIREITOS

O sindicalista informou ainda que o Sindicato vai entrar nessa negociação com a convicção que não abrirá mão de nenhum dos direitos e vai brigar por cada um deles. Lembrou ainda que o efeito da Reforma Trabalhista é devastador, além de não gerar os milhões de empregos prometidos, fragilizou a vida dos trabalhadores, colocando em risco direitos historicamente conquistados. “Se junta a isso, a política do atual governo que acabou com a valorização do trabalho humano e fragilizou ainda a luta na esfera jurídica. O foco agora é a garantia dos direitos e enfrentar o patrão para não perder o que foi conquistado”, relatou o presidente do Sindicato, lembrando que para isso é fundamental a união de todos os metalúrgicos.

ATENTO E MOBILIZADO

Campos destacou ainda que é preciso estar atento e mobilizado para fortalecer o Sindicato no enfrentamento à direção da CSN. “Chegou a hora de negociar, de colocarmos em mesa as reivindicações dos trabalhadores e confrontá-las com os interesses do patrão. A campanha salarial é o momento mais importante de todo Sindicato, e não duvidem, é a época mais tensa na direção”, contou, ressaltando que estar nessa situação não é nada confortável e tem trabalhador que pensa que quem reajusta salário é o Sindicato.

Para Silvio, a correlação de forças é entre a empresa e o Sindicato. “E a nossa força vem da união e mobilização de todos. É por isso, que nessa disputa não tem espaço para nada que não some e potencialize o nosso poder de negociação. A largada já foi dada. A partir de agora, o poder de mobilização e a confiança no Sindicato são instrumentos imprescindíveis para a nossa vitória”, concluiu o presidente.

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