Crianças que quiserem conhecer alguns dos brinquedos que fizeram o maior sucesso no passado e adultos que queiram relembrar dos objetos de desejos nas principais rodas de brincadeiras de antigamente, não podem perder a exposição ‘Memórias Afetivas’ da fotógrafa Isabel Machado. A mostra reúne 18 fotografias de adultos com seus brinquedos que fizeram o maior sucesso da época. Promovida pela Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, através do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Resende, a exposição pode ser visitada até o próximo dia 14, no saguão do Espaço Z,situado na esquina da Avenida Gustavo Jardim com a Pintor Nunes de Paula, no Centro de Resende. A entrada é gratuita e o horário de visitação e de terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas, e aos sábados das 14 às 18 horas.
A exposição ‘Memória Afetiva’ revela através da lente da fotógrafa Isabel Machado, o que restou da infância de 18 adultos de Resende. Dez mulheres e oito homens, todos com mais de 30 anos de idade, posaram para a fotógrafa com seus objetos de infância, entre eles, bonecas, livros, robôs, carros e action figures, além de outras lembranças icônicas como o Topo Gigio, Fofolete, He-Man e Playmobil.
Para Isabel Machado o lado mágico da fotografia é justamente esse, o de eternizar momentos ou de remeter a algo que nos foi muito importante e que estava guardado em nossa emoção. “O tempo passa, mas as lembranças e sensações vivem dentro de nós para sempre, como que num arquivo que vez por outra acessamos quando algo nos remete a isso”, diz a fotógrafa, ressaltando que a mágica de rever brinquedos que acompanhou um adulto por toda a infância e compartilhar com as pessoas por meio de imagens e de uma exposição é uma forma de relembrar momentos e emoções vividas na infância. “A exposição traz histórias de uma geração de pessoas que compartilharam das mesmas coisas, formas e marcas. A sensação de revê-los em uma imagem nos traz uma alegria incontida, um sorrido sorrateiro de quem revê um velho amigo e nos remete rapidamente à memórias guardadas no coração e emoção. Cheiros, formas, tamanhos que nunca se apagam de nosso registro. Memórias de uma vida, de um tempo muito feliz, só de brincadeiras e faz de conta”, observa Isabel.
