Artesão usa mesclado de madeira com outras matérias-primas para esculpir

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No bairro Santa Rita do Zarur, em Volta Redonda, local conhecido por toda a cidade por abrigar dezenas de agricultores que abastecem o comércio hortifruti da cidade com verduras, frutas e legumes, também mora uma figura de grande importância para a cultura local. Trata-se do artesão Clodoaldo de Araújo Maia Lucas, de 34 anos, que já é conhecido como o artista que trabalha com a transformação da madeira e atribui características humanas e outras as suas peças tão variadas quanto as de artistas conhecidos nacionalmente.

Clodoaldo relembra que desde criança gosta de desenhar e que na adolescência, além do desenho, chegou a fazer alguns trabalhos em massa de massa adesiva, árvores de arame e pedra. “Fiz algumas vendas. Quando chegavam amigos da família achavam legal e perguntava se eu vendia. Eu ficava todo bobo quando alguém comprava uma peça minha. Ainda na adolescência, comecei a trabalhar com aerografia, desenhava em camisas, boné, capacete de moto e outros e, em paralelo a esse trabalho, comecei a trabalhar com meu pai na construção civil”.

O artista conta que na obra, azia de tudo um pouco, inclusive na parte de carpintaria. “As pessoas procuravam meu pai para fazer trabalho com madeira, como cama, armário, gaiolas, entre outros e isso me influenciou”, contou, ressaltando que, com o tempo veio às responsabilidades e ele passou a trabalhar mais na construção civil, mas nunca separou totalmente dos trabalhos artesanais. “Já trabalhei em vários outros serviços, inclusive já fui tatuador amador e tive um estúdio de tatuagem fundo de quintal, onde tive algumas decorações artesanais de bambu e esculturas de cimento. Eram gárgulas, mas a minha paixão era o artesanato”, completou o artesão Clodoaldo.

O TEMPO PASSOU

O artesão destaca que com o passar do tempo muitas coisas aconteceram. Ele teve seu filho mais velho, Willyam de13 anos, e depois Ezequiel com 6 e Paulo Daniel de 5 meses. È casado há 9 anos com Priscila. “Já casado, trabalhei com alguns outros serviços em paralelo com os artesanatos para complementar a renda familiar. Há pouco mais de seis anos fui parando com os outros serviços e, atualmente, me dedico apenas nas peças artesanais. Sou apaixonado pelo que faço, quando vejo a satisfação de um amigo, de um cliente ao adquirir uma das minhas peças fico muito grato a Deus por ter me abençoado com este dom. Não a dinheiro que pague esta alegria”, comemora.

Seu espaço, Clodoarts, está sempre aberto para quem quiser conhecer as suas obras. Interessados em adquirir algum item pode entrar em contato através do telefone (24)99269-3764 ou ir ao bairro Santa Rita do Zarur.23

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