Ano começa com duas boas notícias

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SUL FLUMINENSE

Duas boas noticias dão inicio a este novo ano. A primeira é que já está valendo o novo salário mínimo com o valor de R$ 954. A outra é que a bandeira tarifária das contas de luz neste mês será a verde, quando não há cobrança de taxa extra.

O reajuste do salário mínimo em 2018 será o menor desde a criação do Plano Real, em 1994. Além de ser o menor aumento em 23 anos, o reajuste será inferior à inflação acumulada nos últimos 12 meses pela primeira vez desde 2011. O reajuste de 1,81% segue a previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC). Cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil recebem o salário mínimo, entre aposentados e pensionistas, cujos benefícios são, ao menos em parte, pagos pelo governo federal.

No Plano Real, o maior aumento nominal do mínimo ocorreu em 2003, quando o salário subiu 20%, ao passar de R$ 200 para R$ 240. Quando o real foi adotado como a moeda brasileira, em julho de 1994, o mínimo era de R$ 64,79.

O reajuste foi mais baixo porque a fórmula de correção leva em conta a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

BANDEIRA TARIFÁRIA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária das contas de luz em janeiro será a verde, quando não há cobrança de taxa extra. A mudança, segundo a agência,é por conta do período de chuvas, houve um acréscimo no nível dos reservatórios, diminuindo a necessidade de acionamento das térmicas e possibilitando a adoção da bandeira verde.

O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica.

Também já está em vigor a nova modalidade tarifária, disponível para consumidores com média mensal superior a 500 kWh e para novas ligações. Nos dias úteis, a tarifa branca tem três valores: ponta, intermediário e fora de ponta. A tarifa branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Ela será oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (residências e pequenos comércios, por exemplo).  A partir de 1º de janeiro de 2018, todas as distribuidoras do país deverão atender aos pedidos de adesão à tarifa branca das novas ligações e dos consumidores com média mensal superior a 500 kWh. Em 2019, deverão ser atendidas unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês e, em 2020, para os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo.

Com a tarifa branca, o consumidor passa a ter a possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que consome a energia elétrica. Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda (manhã, início da tarde e madrugada, por exemplo), a opção pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.

Público demonstra otimismo

O A VOZ DA CIDADE foi às ruas para ouvir as pessoas sobre as duas notícias. Para os ouvidos, o que dá um alívio é o que pode resultar na queda do valor da conta de luz. Já com relação ao salário, as pessoas não estão muito animados. Mas, nesse novo ano, muitos estão com expectativas de que a já tão falada crise, dê indícios de desaparecimento.


“O salário não vai mudar muita coisa em nossas vidas, não parece fazer diferença. A conta de luz mais barata realmente é mais importante. Mas mesmo assim, acredito que sejam bons tempos, sinais de que as coisas podem melhorar sim”, Jessica Gabriel Pinto, operadora de caixa.

“A melhor noticia é a queda no valor da luz, com certeza. O aumento salarial é insignificante, mas talvez seja o início a bons tempos, devagar se chega ao melhor, acredito em dias melhores”, Vânia Moraes, operadora de caixa.

“Em Barra Mansa toda semana os produtos sobem de preço. Esse aumento salarial prejudica o salário do aposentado, causando achatamento salarial. O povo sempre sai prejudicado, mas no fundo, ainda há alguma esperança, temos que ter. Ainda mais em um ano de eleições majoritárias, se quisermos mudar alguma coisa, este é o ano”, Aurélio Santos Rio Verde, aposentado.

“Não acredito que seja uma boa mudança, estamos acostumados a ver o governo dar com uma mão e tirar com a outra, a exemplo da reforma trabalhista. As mudanças são boas apenas para os empresários. O povo mesmo só sofre”, Vander Lemos, vendedor.

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