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Verão intensifica a venda de ventiladores e ar-condicionado no Sul Fluminense

Por Idel Pinheiro

SUL FLUMINENSE

O verão está modificando a rotina das famílias brasileiras que para amenizar o ambiente com as altas temperaturas está investindo na compra de eletrodomésticos como ventiladores, ar-condicionado e climatizadores. Se em meados de dezembro as TVs e os celulares eram os itens mais procurados no comércio, neste início de janeiro a situação é diferente. Com temperaturas na faixa de 35 graus Celsius os itens de ventilação e refrigeração tiveram aumento em torno de 15% nas vendas nas lojas da região.

Em Resende, a venda de ar-condicionado e ventilador movimenta as lojas especializadas. Os ventiladores são os mais procurados, devido ao preço e praticidade. As versões de mesa e de coluna são as mais comercializadas, variando entre R$ 49,90 e R$ 139,90, respectivamente (ambos com hélice de 30 cm). Em seguida, surgem os ventiladores de teto, com valores que partem de R$ 149,90. “Esse início de ano com temperaturas elevadas, dias quentes, noites abafadas, muitos consumidores estão comprando ventilador e ar-condicionado. Os ventiladores de mesa têm muita procura, o estoque baixou após o Natal e reforçamos agora. São em média uns cinco ou seis aparelhos vendidos diariamente, fora as consultas de preços”, comenta o gerente Jéferson Diniz.

A gerente comercial Simone Barbosa comprou um ventilador de coluna para a sala de casa, onde pretende assistir a TV com menos calor. “No quarto eu utilizo o ventilador de mesa porque é menor, mas na sala o ambiente precisa de mais vento e comprei o de coluna. Não estamos suportando esse calor. Tomo banho e fico suando em casa, assim não dá”, comenta.

Em Barra Mansa as lojas já exploram os ventiladores como item de maior procura neste início de verão. Os modelos de 30 cm e 40 cm são os mais procurados. “O ventilador é portátil, fácil de usar e cabe em qualquer cômodo seja da casa ou empresa. O preço também ajuda, é mais em conta do que os climatizadores ou ar-condicionado. Em janeiro a venda desses produtos está satisfatória e a tendência é melhorar até o fim da estação (20 de março)”, argumenta o vendedor Manoel Pereira. O setor parece acostumado à tendência da estação, muitos dos comerciantes garantiram já saber da procura desses eletroeletrônicos e reforçaram o estoque. “Todo verão é assim, esse o calor está acima da média e a procura cresceu ainda mais. O estoque está reforçado, principalmente de ventiladores pequenos, pois são os mais vendidos”, comenta a gerente Patrícia Silva.

VENDAS

De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) a expectativa era de fechar 2018 com mais de 10,3 milhões de ventiladores vendidos no país, cerca de 5% acima do ano anterior. Para 2019, a perspectiva é alta, pois a Eletros indica prejuízos do setor no ano passado com a greve dos caminhoneiros e a alta do dólar retraindo o sistema de importação de peças. Nas lojas, o que se percebe é que o consumo tende de fato a subir este ano. “O calor de agora pra mim já é o maior de todos e vou comprar, sim, um ar-condicionado. Ventilador resolve parcialmente, o jeito é dormir no fresquinho”, disse a cabeleireira Rita da Rocha. O produto escolhido foi o que tem maior saída, o ar-condicionado modelo split de 9.000 BTUs (British Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica – que determina a potência de refrigeração do aparelho). “Os aparelhos split são de 220 volts e com essa potência o consumo de energia não é elevado e a cobertura de refrigeração no ambiente é eficiente. Em média, um ar-condicionado de 9.000 BTUs custa a partir de R$ 1,1 mil. Mas, há outros modelos de maior e menor potência, na faixa dos R$ 1,6 mil, R$ 2,2 mil. Inclusive os portáteis que não requerem instalação fixa”, explica o vendedor Carlos Amadeu, de Itatiaia.

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