Polo Industrial de Resende tem subestação de energia elétrica

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AGULHAS NEGRAS

O pleito empresarial do Polo Industrial de Resende, altura do KM 298 da Rodovia Presidente Dutra, pista sentido São Paulo, reivindicado desde 2014 para eliminar a oscilação no fornecimento de energia elétrica local foi solucionado recentemente com a articulação entre o Cluster Automotivo do Sul Fluminense e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O polo conta atualmente com uma subestação de 500 kV, construída no município a fim de providenciar a estabilidade no fornecimento.

Antes da subestação, as indústrias da localidade tinham problemas oriundos da oscilação no fornecimento de energia elétrica. Como as máquinas são muito sensíveis, por vezes os sistemas de segurança das linhas desligavam os equipamentos e a produção ficava interrompida.

Desde 2014, a Firjan atuou na articulação com os principais agentes do setor elétrico, como o Ministério de Minas e Energia, Furnas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Agência Nacional de Energia Elétrica e a Empresa de Pesquisa Energética para que o andamento do processo de construção da subestação se desse de forma ágil. A federação acompanhou ainda o leilão para a escolha da concessionária, os processos de terraplanagem do local e o licenciamento ambiental com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Voltada para o atendimento da região industrial de Resende, Itatiaia e Porto Real, a subestação alimenta a localidade desde o fim de junho, garantindo a estabilidade no fornecimento de energia para as fábricas, assim como para os núcleos residenciais próximos. A medida, inclusive, destrava a intenção de investimentos das indústrias da região. “Enfim, nós conseguimos a estabilidade no fornecimento de energia elétrica para o polo industrial do Sul Fluminense e região. Isto é um passo fundamental para a competitividade da indústria da nossa região”, ponderou Antônio Carlos Vilela, presidente da Firjan Sul Fluminense.

Com a subestação, as indústrias da região passam a ser alimentadas pelas duas maiores usinas hidroelétricas do país, Itaipu e Belomonte, garantindo estabilidade no fornecimento de energia.

 

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