Jornal A VOZ DA CIDADE completa hoje edição de número 15 mil

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O jornal A VOZ DA CIDADE, que no próximo 3 de outubro completa 48 anos, comemora hoje o marco de sua edição de número 15 mil. Fundado pelo jornalista João Batista Pançardes no ano de 1970, sendo o primeiro jornal diário da região Sul Fluminense, hoje ele segue aos comandos de seu sucessor, o diretor-geral Luciano Pançardes. Pai e filho falam em entrevista sobre o passado e o futuro, citando o caminho, os desafios e as dificuldades em se erguer e manter um jornal diário com qualidade e prestígio.

Luciano conta que o pai está entre os 50 comunicadores do mundo que em vida conseguiram atingir a marca de 15 mil edições. “Quando meu pai foi receber a Medalha Tiradentes, que é uma honraria concedida pelo Governo Estadual, destinada a premiar pessoas que prestaram serviços relevantes à causa pública, fomos informados dessa marca. Foi um balanço feito pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro; fomos surpreendidos e ficamos muito honrados”, lembrou, dizendo que pretende fazer um arquivo com o acervo do jornal.

HISTÓRIA

O jornalista João Pançardes começou na profissão aos 12 anos entregando os jornais A Voz do Povo, Folha Barra-mansense e o Sul Fluminense. Trabalhou como tipógrafo no jornal A Voz do Povo, de 1958 a 1967. Seu irmão, Geraldo Pançardes, havia comprado a oficina do  A Voz do Povo e criava a Folha Barra-mansense. João Batista passou a trabalhar com ele e, assim, firmaram parceria, ampliaram o jornal, reestruturaram setores e posteriormente o jornal mudou de nome: O Sul Fluminense.

Em 1967, a parceria entre os irmãos foi desfeita e três anos depois, em 1970, nascia o A VOZ DA CIDADE. A exemplo da maioria dos jornais, o periódico começou no sistema artesanal de letra a letra, passando pela linotipo, depois offset, usando informática na composição com trabalhos de editoração eletrônica e fotolito digital. Ontem, no dia em que Barra Mansa completou 185 anos, o jornal escreveu mais uma página em sua história: 47 anos de circulação ininterrupta.

“Até chegar aqui acumulei muita experiência e visão. Sempre segui uma linha editorial que atendesse a população e até hoje ela se mantém; sempre ouvindo os dois lados”, destaca o diretor fundador: “Tudo na vida tem que ter metas, objetivos e força de vontade de fazer”, acrescenta Sr. João.

A VOZ DA CIDADE, é órgão oficial de várias prefeituras, Câmara de Vereadores, entre outros. Antes de noticiar o dia a dia do Vale do Paraíba circulou em caráter quinzenal, semanal, até que se tornou diário, no primeiro semestre de 1973.

Ainda de acordo com ele, a internet é um marco importante que veio para ajudar os profissionais. “Hoje o conteúdo é publicado quase que simultaneamente, facilita a apuração, a qualidade e a comunicação com o leitor. É preciso que o jornalista seja responsável, ético, pois o impresso é um documento-prova; nele constam informações que não podem ser editadas; está lá escrito e registrado”, citou.

TRANSIÇÃO

Em 2016, com 46 anos de história, João Batista começou a transição de direção do jornal para seu filho, Luciano Pançardes. O pai lembra que ele sempre teve interesse pela área da Comunicação. “Luciano desde garoto acompanha de perto os passos do jornal e o resultado é que o jornal está amplo, moderno e tem condições de crescer ainda mais”, citou.

Atualmente o jornal leva a 22 municípios notícias apuradas por profissionais preocupados em manter a veracidade do acontecido, ouvindo todos os envolvidos nos fatos. A tiragem do jornal é de 12 mil por dia.

Ele frisa que a modernidade é a palavra chave para as próximas décadas. “Em breve teremos novidades, tanto no impresso quanto nas nossas mídias sociais, com mais interatividade entre os leitores com a nossa equipe de jornalismo”, comenta o jornalista, acrescentando que o impresso não morrerá. “O jornal escrito é prova documental. Se na internet damos informação com rapidez, apurando as fontes e fatos, tomando cuidado com as chamadas fake news, no impresso damos mais detalhes, a informação com mais profundidade”, ressalta.

LEGADO

Luciano segue como primeira linha de raciocínio o orgulho de tudo que o pai conquistou. Em seguida, de manter o legado do império construído pelo próprio. “É uma honra e ao mesmo tempo muita responsabilidade dar continuidade ao trabalho do meu pai. Sei das lutas que foram vencidas até chegar aqui. Vamos seguir aliando tradição e modernidade, um jornalismo de multiplataformas, cada vez mais próximo ao leitor”, destaca Luciano Pançardes. “Estamos falando de 15 mil edições. São quase 15 mil dias de trabalho. Minha meta é acompanhar o sucesso de tudo o que meu pai conquistou e dobrar esse número de edições”, concluiu.

Depoimento de personalidades sobre as 15 mil edições

Ao longo desses anos e 15 mil edições muitas pessoas foram personagens de matérias produzidas e dão hoje depoimentos do que o jornal representa para toda a região com a permanência no mercado, persistência em existir em meio a dificuldades

 

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