RESENDE
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) anunciou nesta segunda-feira, dia 24, que 15 estudantes do Ensino Médio gratuito do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Resende foram vencedores do prêmio “2023 Rookie Inspiration Award” do Torneio Mundial de Robótica – FIRST Robotics Competition (FRC), que aconteceu em Houston (USA) entre os dias 19 e 23. A equipe, chamada de “Nine Tails”, se classificou após ser premiada, disputando com outros 40 times de escolas de todo o país, na competição nacional, que ocorreu de 15 a 18 de março último no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O prêmio celebra a equipe novata que mais compreendeu os valores e a missão de um time FRC. Os participantes premiados são aqueles que reconhecem o desafio, a diversão e o futuro de tudo que é técnico, levando em conta ainda o grande potencial de gerar impacto positivo na sociedade por meio da ciência e tecnologia.
Na competição, além das atividades que envolvem a operação do robô, os participantes precisam comprovar à banca ações de cunho social, também elementos classificatórios. Sendo assim, ao longo desta etapa de preparação, os estudantes da Firjan Senai Resende realizaram atividades como aulas básicas de robótica em escolas da rede pública do município, visitas em asilos com entretenimento pelos robôs, campanhas de doação de sangue e plantação de árvores, entre outros.
OLIMPÍADA DE ROBÓTICA
O FIRST Robotics Competition (FRC) é conhecido como uma Olimpíada de Robótica. A competição internacional da organização sem fins lucrativos For Inspiration and Recognition of Science and Technology (FIRST) combina a adrenalina dos esportes com o rigor da ciência e da tecnologia.
Alunos do Ensino Médio formam equipes compostas por pelo menos dez estudantes, que com o apoio de técnicos e mentores constroem um robô para enfrentar o desafio da temporada na arena. Na arena o robô deve cumprir missões como mover objetos e se equilibrar em rampas. Lembra uma gincana, mas, nesse caso, a brincadeira é séria, pois envolve meses de trabalho, muita programação e engenharia. Para encarar esse desafio os robôs funcionam em um regime semiautônomo, destacando que eles são de porte industrial com até 55 kg e 1,5 metro de altura.
A competição é muito mais que robôs, uma vez que as equipes devem provar o quanto elas impactam a sociedade a sua volta com a ciência e tecnologia. Através de ações sociais, os competidores levam o conhecimento de robótica a pessoas que não teriam acesso a essa tecnologia. Além de ser uma ação colaborativa, um dos princípios do programa é a diversão, ou seja, aprender esse conhecimento complexo de uma forma leve e alegre e, assim, transformar vidas e inspirar os profissionais do futuro.
