RESENDE
O corpo do servidor municipal, André Luís Guedes, 47 anos, será enterrado, às 16 horas, no Cemitério Recanto do Vale, no distrito de Bulhões. André Luís estava desaparecido desde a manhã de quarta-feira, dia 16, quando saiu de casa, em um condomínio localizado no bairro Jardim Jalisco e não foi mais visto. O corpo foi encontrado dentro de seu carro, o GM Vectra, de cor verde, placa LNO 4248-RJ, em uma área da localidade conhecida como Boca do Leão, na zona rural do município. O cadáver foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) do bairro Alto dos Passos, onde foi identificado por familiares. O caso já está sendo investigado por agentes da 89ª Delegacia de Polícia.
De acordo com informações, o servidor da Prefeitura de Resende foi encontrado na noite de sexta-feira, dia 18. O corpo estava dentro do veículo, submerso em uma espécie de açude, localizado em uma área de uma propriedade na localidade da Boca do Leão. Equipes do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros retiraram o corpo do local. “Não se sabe qual a causa da morte da vítima. A princípio pode ter sido afogamento. No entanto, só o laudo cadavérico pode confirmar. As investigações foram iniciadas e não podemos revelar mais informações para não atrapalhar o caso”, contou um agente.
ENTENDA O CASO
De acordo com familiares de André Luís, saiu de casa por volta das 8 horas da manhã do último dia 16. “Meu irmão saiu de sua residência e disse que ia até a casa do nosso pai, localizada no mesmo condomínio onde mora. Lá, conversou normalmente com ele e ainda contou que ia até a Santa Casa de Resende pegar um exame de testagem do novo coronavírus (Covid-19) que tinha feito”, contou a irmã do servidor, Patrícia Guedes, informando que o servidor estava vestindo calça jeans e um tênis verde.
A família do servidor comunicou o desaparecimento na 89ª Delegacia de Polícia (DP). Segundo Patrícia, familiares receberam uma informação de que o servidor, que dirigia seu Vectra, de cor verde, placa LNO 4248-RJ, teria ido até a localidade da Boca do Leão, na zona rural da cidade. “Descobrimos que após sair de casa do nosso pai, meu irmão teria dito a um amigo que ia até a Boca do Leão, buscar um cavalo. Ele teria falado que ia com um homem, cujo nome está sendo mantido em sigilo, para não atrapalhar as investigações. Esse homem seria a última pessoa a ver meu irmão”, informou Patrícia, acrescentando que a família foi até a Boca do Leão, mas não encontrou o servidor e muito menos seu carro.
