Caminhoneiros realizam manifestação pacífica nesta segunda-feira

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BARRA MANSA

Visando a redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, aposentadoria especial para o setor, além de melhores condições de trabalho e segurança; os caminhoneiros de todo o Brasil realizaram nesta segunda-feira, uma manifestação geral.

No Sul Fluminense, de acordo com o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sul Fluminense e Associação dos Caminhoneiros Autônomos do Sul Fluminense (Acasulf). O ato foi pacífico e ordeiro. As entidades incentivam a categoria a promover carreatas pela Rodovia Presidente Dutra no trecho entre as cidades de Barra Mansa e Itatiaia. As carreatas tiveram o acompanhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pedido das entidades.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sul Fluminense (Sinditac), Francisco Wilde, uma carreata foi realizada nas primeiras horas da manhã, sem registro de problemas.

O presidente da Associação dos Caminhoneiros Autônomos do Sul Fluminense (Acasulf), Alécio Paulino, também ressalta a passividade e ordenação do movimento. “Foi um ato dentro dos trâmites da legalidade, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi comunicada e tivemos orientações e apoio. Decidimos fazer uma manifestação pacífica, uma paralisação muito tensa acaba prejudicando vários setores, principalmente a saúde. Nosso recado começou a ser dado hoje, ao longo da semana vamos traçar outras maneiras de reivindicar os nossos direitos e condições de se manter na rodovia. Vivemos uma situação estreita e estamos prevenindo para não cair no esquecimento, a partir de agora começamos a abrir novos caminhos para melhorar o trabalho da nossa região”, avalia Alécio.

De acordo com ele, entre outras reivindicações, os caminhoneiros querem redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, modificação da redação do projeto 4199/2020, o BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial para o setor, um marco regulatório do transporte, entre outros pedidos, como melhores condição de trabalho e segurança. “Existe uma composição de carga tributária em cima do setor rodoviário. O recado é dado para que tais áreas que querem prejudicar o nosso trabalho; como o setor do óleo diesel, distribuidores de peças e lubrificantes e até mesmo os próprios embarcadores que tentam reduzir o custo operacional em cima da subcontratação que somos nós. Sempre fizemos um bom trabalho na região com bons resultados, já conquistamos muitas leis que já estão válidas. Agora, precisamos que o Governo Federal cumpra o seu dever de fiscalização junto com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o caminhoneiro tem sido deixado de lado pela fiscalização de cumprimento de normativa de leis, quanto nas conduções desumanas em que vivemos na estrada. O caminhoneiro precisa ter as condições básicas para continuar abastecendo o país, infelizmente só olham números e esquecem dos seres humanos que conduzem toda a riqueza do país”, avalia.

O ato

As entidades representativas incentivam a categoria a promover carreatas pela Rodovia Presidente Dutra no trecho entre as cidades de Barra Mansa e Itatiaia. A proposta foi reunir aproximadamente 100 veículos, em dois grupos, partindo de sentidos opostos de uma cidade à outra. As carreatas terão o acompanhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pedido das entidades.

No último domingo, em assembleia realizada em Barra Mansa, a direção do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sul Fluminense (Sinditac) e da Associação dos Caminhoneiros Autônomos do Sul Fluminense (Acasulf), entidade que representam juntas mais de 18 mil profissionais, deliberaram  juntas com os cerca de 100 caminhoneiros presentes em promover uma manifestação.

NACIONAL

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que  em todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com fluxo livre de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.

 

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