Vacina CoronaVac para segunda dose se esgota na cidade e prefeito tranquiliza idosos sobre prazos

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BARRA MANSA

Nesta quinta-feira, em Barra Mansa, não haverá aplicação de segunda dose contra Covid-19. A informação foi dada durante a live de ontem do prefeito Rodrigo Drable. Isso porque as últimas vacinas da CoronaVac acabaram. O prefeito fez uma live para tranquilizar os idosos de 68 anos que tomariam amanhã a 2ª dose. Ele explicou que o Ministério da Saúde recomenda um intervalo de 28 dias para aplicação da outra dose, mas na cidade o preconizado foi 21 dias, sobrando ainda sete dias para alguma eventualidade. Drable espera que até sexta-feira novas vacinas da CoronaVac sejam entregues.

O prefeito informou que a cidade aplicou 50 mil vacinas e tem uma estrutura para imunizar até três mil pessoas por dia, mas depende do envio das doses. “O rigor do controle das vacinas permitiu que estendêssemos a vacinação e vamos cumprir amanhã (quinta-feira) com a vacinação de 60 anos, a primeira da região a chegar nessa idade”, contou lembrando que a orientação do Ministério da Saúde era usar todas as vacinas para primeira dose, mas em Barra Mansa um percentual de 70% foi separado para isso, fato que fez com que a cidade conseguisse aplicar mais segundas doses do que outras do país e da região que tiveram que suspender a imunização por falta do imunizante. “Tem 14 dias que não são produzidas vacinas e a dose de amanhã será então atrasada. Nos preparamos para dez dias e já tem esse atraso todo. Mas queremos tranquilizar a população porque novas doses chegarão com a notícia da retomada de produção hoje (ontem) do Butantan”, destacou Drable.

Ainda existem doses da Astrazeneca em Barra Mansa e amanhã, 22,  ainda tem vacinação de homens de 60 anos no Parque da Cidade. De 8 às 12 horas para nascidos de janeiro a junho, 12 às 16 horas para nascidos de julho a dezembro e até às 20 horas para nascidos em qualquer mês.

A cidade tem 377 óbitos pela doença, com 12.237 casos confirmados, sendo 11.882 curados. Casos suspeitos são 422. Cinquenta e nove pessoas estão internadas em hospitais da rede pública, entre confirmados e suspeitos.

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