Tribunal federal julga nesta quinta-feira se deputados licenciados se tornarão réus

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ESTADO/VOLTA REDONDA

“A defesa espera que a denúncia contra o deputado Edson Albertassi seja recusada porque as acusações contra ele são inverídicas, baseadas apenas em afirmações falsas de um delator que mente para tentar se livrar de seus crimes”. Assim se pronunciou hoje, quarta-feira  a assessoria de imprensa do deputado estadual licenciado Edson Albertassi (MDB), preso desde o ano passado, acusado de receber propina do setor do transporte. Junto com ele, estão no presídio de Benfica, no Rio, os também deputados licenciados, Jorge Picciani e Paulo Melo, do MDB, detidos preventivamente durante Operação Cadeia Velha. Nesta quinta-feira está marcado o julgamento do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF) que decidirá se os três se tornarão ou não réus na Lava-Jato.

Os políticos são acusado de corrupção passiva, organização criminosa e, no caso de Picciani, que era presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), lavagem de dinheiro. Se for aceita a denúncia, esse será o primeiro processo da Lava-jato contra autoridades que contam com prerrogativa de foto na segunda instância.

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou dizendo que a libertação dos políticos representaria risco à efetividade da Justiça e à garantia da ordem pública.

 

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