Resende não é afetada com suspensão de contratos da Volks de Taubaté

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RESENDE

A Volkswagen vai suspender os contratos de 800 funcionários na fábrica de Taubaté (SP) a partir do dia 1° de agosto. A medida foi divulgada na última  nesta segunda-feira, dia 17 pelo Sindicato dos Metalúrgicos e pode durar entre dois e cinco meses.

Através de nota oficial, a planta Resende informou que as decisões tomadas pela Volkswagen do Brasil são efeito da situação do mercado de automóveis. No caso da VWCO, não há previsão de paradas na produção em Resende.

A fábrica de Taubaté emprega 1,3 mil funcionários e produz o Polo Track, um dos carros mais vendidos do Brasil durante o programa de incentivo à indústria. A Volkswagen solicitou R$ 100 milhões em créditos ao governo federal para baratear os carros que custam abaixo de R$ 120 mil.

A suspensão em Taubaté foi anunciada um mês após a Volkswagen paralisar a produção de veículos nas fábricas de São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do Campo (SP), também com a finalidade de equilibrar produção e volume de vendas.

Em São José dos Pinhais, a Volkswagen adotou layoff para um dos turnos, que deve retomar as atividades em até quatro meses. O complexo paranaense produz o T-Cross e o Audi Q3. Em São Bernardo do Campo, os funcionários entraram em um regime de férias coletivas no dia 10 de julho. As atividades devem ser retomadas hoje, dia 20.

RESENDE

A fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus instalada em Resende é famosa pelo seu sistema de produção modular, foi fruto de investimento inicial de US$ 250 milhões.

Após a construção de sua sede em 1996, a VWCO criou famílias marcantes de produtos, como a Série 2000, o Constellation, duas gerações do Delivery e o Meteor, além do primeiro chassi de ônibus VW com motor traseiro e a introdução da marca MAN no País.

Também é produzido na unidade o e-Delivery, modelo de caminhão elétrico, criado a partir do e-Consórcio que também opera na fábrica de Resende.

O consórcio modular é o modelo de produção em que a fabricante delega a responsabilidade de montagem em sua fábrica a oito fornecedores instalados dentro do complexo industrial.

A capacidade da fábrica aumentou de 30 mil para 50 mil/ano em 2005, quando entraram em produção as linhas de caminhões leves Delivery e os semipesados e pesados Constellation. Em 2008, saltou para 100 mil/ano. O pico produtivo ocorreu em 2011, com 83,1 mil caminhões e chassis de ônibus produzidos na unidade.

 

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