Profissionais de saúde de Volta Redonda passam por capacitação sobre dengue, zika e chikungunya

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VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza nesta semana a capacitação “Atualização no Manejo e Fluxo de Arboviroses, doenças transmitidas por insetos, em Tempo de Covid-19”. O treinamento é voltado para médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde e vai abordar o diagnóstico e tratamento da dengue, zika, e chikungunya. São três doenças transmitidas pelo aedes aegipyt.
A atualização é promovida por parceria entre os setores de Vigilância Ambiental e Epidemiológica e o Departamento de Atenção Primária da SMS com o objetivo de alertar os profissionais de saúde sobre o diagnóstico diferencial das arboviroses mais prevalentes, a zica, chikunguya e dengue, em um cenário de pandemia da Covid-19. Além disso, alinhar o fluxo de exames laboratoriais dentro da Rede de Atenção à Saúde (RAS) no município.
TEMAS ABORDADOS NA CAPITAÇÃO
A coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad; a enfermeira da Vigilância em Saúde, Milene Paula de Souza; e a médica de Família e Comunidade, Silvia Mello dos Santos, todas da Secretaria de Saúde de Volta Redonda, são as responsáveis por apresentar os temas abordados na capacitação, que acontece na tarde desta terça e quarta-feira, dias 24 e 25 de agosto, de forma online pela plataforma Zoom.
Segundo alertou a médica de Família e Comunidade, é importante trazer às equipes um olhar sobre outras doenças prevalentes. “Evitando assim subdiagnósticos, diagnóstico deficiente ou incompleto, por iatrogenias, alteração patológica provocada no paciente pela má prática médica e até mesmo aumento da mortalidade por diagnóstico inadequado e por possível co-infecção, em um cenário possível de duas epidemias superpostas”, alertou Silvia.
De acordo com Janaína Soledad, que falou no primeiro dia de capacitação, os profissionais devem fazer o diagnóstico visando outras doenças importantes e prevalentes, fundamentalmente, a dengue que tem elevada mortalidade. “As orientações tratam sobre como proceder no diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente. Temos que estar preparados para saber identificar os sintomas e garantir pronto atendimento”, finalizou.

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