Prefeitura de Barra Mansa celebra o ‘Dia da Não Violência’ com atividades voltadas para a saúde e bem estar

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A Secretaria de Saúde de Barra Mansa, por meio da Clínica da Família do bairro Vista Alegre, promoveu na manhã desta terça-feira, dia 30, diversas atividades voltadas para o bem estar da população. A iniciativa teve a finalidade de marcar o Dia Mundial da Não Violência, celebrado hoje, e contou com a participação da Defensora Pública Ana Paula Colombiano Jorge de Souza, da 1ª Vara de Família de Volta Redonda. A ação faz parte de um planejamento anual do secretário de Saúde, Sérgio Gomes e do prefeito Rodrigo Drable. O vereador Thiago Valério também acompanhou o evento.

Segundo as enfermeiras Kelly Cristina Santos Oliveira e Eliane Débora, pelo menos 500 pessoas receberam atendimento. “Com a participação do Departamento de Doenças Crônicas, Bolsa Família, Centro de Atenção Psicossocial, Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Hanseníase e Tuberculose oferecemos serviços de odontologia, coleta de preventivo, planejamento familiar, verificação de pressão arterial, aferição de glicose, vacinação contra a febre amarela, corte de cabelo feminino e masculino, barbeiro e roda de conversa com a pastoral da sobriedade”, enumeraram.

Elas disseram ainda que o grande foco das atividades foi a violência contra a mulher. “O número de registros ainda não revela a realidade da violência doméstica no Brasil. Aqui, na comunidade onde atuamos, muitas vezes realizamos atendimentos as mulheres que omitem as agressões sofridas em casa e assim, o argumento de queda de escada e outros acidentes domésticos vão prevalecendo. É preciso estar atento a essas situações e denunciar os casos, enquanto agente de saúde e como cidadã”, detalharam.

A defensora pública Ana Paula Colombiano em sua abordagem frisou os diversos tipos de violência praticado contra a mulher: física, sexual, psicológica, patrimonial e moral. “O combate a violência é um problema que envolve toda a sociedade e acaba culminando na Vara de Família, através dos processos de divórcio, pensão alimentícia, divisão de bens e outros. Para combater este mal a mulher e/ou quem presenciar a agressão precisa denunciar o caso na delegacia de sua cidade a fim de que seja gerado um processo criminal e as medidas protetivas sejam efetivadas garantindo assim o direito da mulher e, consequentemente, dos seus filhos”, disse.

Ana Paula citou ainda que apesar da ascensão da mulher no mercado de trabalho a discriminação financeira, racial e sexual ainda é notória. “A violência doméstica atinge todas as camadas sociais, porém quando a mulher é pobre e negra a situação é ainda mais complexa. As pessoas ainda desconhecem o mecanismo de acesso à justiça, os seus direitos e cidadania”.

APROVADO

A dona de casa Maria Helena Moreira, 52 anos, aprovou a iniciativa. “Fiz a aferição de glicose e minha filha consultou com a nutricionista. O atendimento foi muito bom”. José Maria da Silva, 39 anos, reafirmou a afirmação. “Em menos de 15 minutos recebi a vacina contra a febre amarela e ainda recebi orientações sobre saúde”.

Duas mulheres, que por medida de segurança não tiveram seus nomes divulgados, solicitaram informações de acesso à justiça para Defensora Pública.

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