Prefeitos se reúnem para tratar da criação de casa abrigo para mulheres

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Volta Redonda

Prefeitos se reuniram na tarde de ontem na Prefeitura de Volta Redonda para tratar da criação da Casa Abrigo de Permanência Breve, que servirá para abrigar as mulheres que são ameaçadas de morte e atenderá o Sul Fluminense. O endereço do local está sendo mantido em sigilo. Participaram os prefeitos da cidade do Aço, Samuca Silva (Podemos); o de Barra do Piraí, Mário Esteves (PRB); o de Pinheiral, Ednardo Barbosa (MDB); e o de Quatis, Bruno de Souza (MDB); além do secretário estadual de Direitos Humanos e Política para as Mulheres e Idosos, Átila Nunes, e outros representantes das cidades da região.

O funcionamento do local será por uma parceria entre o Governo do Estado e prefeituras. A capacidade será para abrigar 15 mulheres ao mesmo tempo. “É um grande avanço nas políticas públicas para as mulheres. A casa é um investimento que não pode esperar porque é uma questão de vida ou morte das mulheres ameaçadas. A violência não tem fronteiras e, por isso, pensamos nas políticas públicas de maneira regional”, frisou o prefeito Samuca Silva.

Para o secretário Átila Nunes, por conta da crise, a parceria pode ser considerada um milagre. “Poderíamos de ter escolhido a capital ou a região metropolitana, mas optamos pela região Sul Fluminense em função do trabalho realizado por Volta Redonda”, disse.

Também presente ao evento, a secretária de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos, Dayse Penna, disse que o encontro fez parte das comemorações ao Dia Internacional da Mulher, comemorado ontem.

“O ideal era não termos essa casa. Porém, precisamos dela e é um porto seguro num momento de angustia das mulheres”, opinou o prefeito de Quatis, Bruno de Souza. Ednardo Barbosa, de Pinheiral, completou que atualmente é necessário pensar numa maneira regional em termos de políticas públicas, como já acontece na área da saúde e da segurança.

Para Mário Esteves, de Barra do Piraí, o chega à região num momento fundamental. “É um ganho para todas aquelas que sofrerem caladas, que correm o risco de morrer por causa da violência. O investimento chega num momento certo, no tempo de crise financeira do Governo do Estado e da União”, completou.

 

 

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