Polícia apura roubo de fios da rede pública em Volta Redonda

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Por determinação do comandante da Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR), Paulo Dalboni, toda a equipe do Setor de Inteligência da corporação estará a disposição da polícia. O objetivo é chegar aos autores do roubo dos cerca de 800 metros de fios, bitola 10mm, na Rua Mário Di Biase, no bairro Aterrado. Devido ao crime, descoberto na noite de terça-feira e registrado na 93ª Delegacia de Polícia (DP), a rua, que fica nas proximidades da Capela Mortuária e do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB-Ferp), ficou totalmente às escuras.

Mesmo com movimento intenso de carros e pedestres durante a noite por causa da Universidade, da Capela Mortuária e Cais Aterrado, os criminosos não foram vistos. Assim que o roubo foi descoberto, a Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de infraestrutura (SMI) e Departamento de Energia e Iluminação Pública (Deip), acionou as autoridades policiais para investigar o caso.

Vale lembrar que no local onde ocorreu o roubo existem duas câmaras de de segurança, uma da Polícia Federal (PF) e outra de particular que poderão ser consultadas para tentar identificar os suspeitos do furto dos cabos. A Secretaria já confirmou o roubo de fios em vários pontos, como na Ponte Pequetito Amorim, canteiro principal do Aero Clube, Via Expressa da Ponte Alta, Passarela do Sider Ville, Viaduto João Ravache, na Avenida Adalberto de Barros Nunes, Beira Rio, entre outras localidades.

PROCESSO DE CONTA EMERGENCIAL

Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura, Toninho Orestes, a secretaria está realizando um processo de conta emergencial para solucionar o mais rápido possível a questão da iluminação da rua. Disse ainda que a licitação para a compra já é prevista no orçamento.  “O prejuízo foi de cerca de R$ 10 mil. Com o roubo 12 postes com 2 luminárias cada, totalizando 24 luminárias, ficarão apagadas naquele trecho da via.  Além do prejuízo material temos a questão da segurança pública que fica prejudicada pela ação criminosa”, contou diretor  do Deip, Antonio Léla, ressaltando que as investigações vão continuar.

Léla disse ainda que as providências já estão sendo tomadas para a compra emergencial da matéria prima para a reposição no local, mas lamentou a ação contra o patrimônio público, em prejuízo dos moradores que transitam pela via. Lembrou que esses atos têm sido frequentes contra o patrimônio público e não tem como repor imediatamente. “O estoque acabou com as reposições que tivemos de fazer em outras áreas que sofreram este dano material, mas a compra já está prevista na licitação feita pela Secretaria de Infraestrutura, ao qual o Deip é órgão subordinado”, concluiu Lela.

 

 

 

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