Ozonioterapia pode ajudar no combate às doenças respiratórias durante o inverno

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SUL FLUMINENSE

Durante o inverno é comum o sistema imunológico sofrer algumas alterações e com isso aparecem doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Para ajudar no combate a essas enfermidades, além dos tradicionais medicamentos, outras técnicas podem ser utilizadas como uma forma de fortalecimento do sistema imunológico, uma delas é a ozonioterapia.

Esse tipo de terapia consiste em administrar ozônio para fins medicinais regulando o metabolismo do oxigênio no corpo e assim atuando contra bactérias, vírus, fungos e fortalecendo o sistema imunológico. Essa técnica tem se tornado cada vez mais conhecida e procurada, principalmente durante o inverno, já que uma resposta imune fraca pode facilitar o surgimento de outras doenças mais severas, como o câncer e problemas cardiovasculares.

Durante a pandemia da Covid-19, esse tipo de técnica foi extremamente eficaz no auxílio das recuperações de pessoas que contraíram a Covid. Isso tudo porque o ozônio tem propriedades biológicas, dentre as quais se destaca o efeito antimicrobiano e modulador da resposta imune, que possibilita o uso de forma complementar para o tratamento de variadas doenças autoimunes.

Segundo a fisioterapeuta dermatofuncional e especialista em ozonioterapia, de Volta Redonda, Micheline Sadde, essa técnica integrativa também pode ser eficaz quando trabalhada de forma preventiva, como em casos de pessoas que já possuem um histórico de imunidade baixa. “Os pacientes que apresentam baixa imunidade ou que já adquiriram alguma doença autoimune são beneficiados pela ozonioterapia como uma terapia integrativa e complementar. Ela atua como uma coadjuvante no processo de reestabelecer o equilíbrio tanto na promoção da saúde como no tratamento da doença, principalmente nos pacientes que se submeteram as terapias convencionais sem muito sucesso”, explicou Micheline.

O gás utilizado na ozonioterapia é constituído 95% de oxigênio e 5% de ozônio, o que aumenta a estabilidade das células normais e destrói as doentes e que são estranhas ao corpo. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Médica Alemã de Ozonioterapia documentou que os tratamentos realizados em 384.775 pacientes tiveram baixos riscos de efeitos colaterais, correspondendo à apenas 0,0007% dos testes.

Micheline complementa que essa terapia é segura, desde que o ozônio seja obtido a partir do oxigênio puro medicinal para evitar a presença de subprodutos tóxicos de outros gases. Todo esse processo deve ser feito por meio de um equipamento confiável (Gerador de Ozônio) para entregar a concentração de ozônio de forma precisa, proporcionando maior eficácia terapêutica. Qualquer profissional da área de saúde pode aplicar essa técnica por ser um tratamento alternativo, porém, é importante buscar aqueles que tenham sido capacitados para isso.

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