Mulher tenta operar a vesícula há dois anos

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BARRA MANSA

Valéria Bernardino Rodrigues, de 33 anos, iniciou tratamento para operar a vesícula há dois anos. O procedimento, segundo ela, ocorreria na Santa Casa de Barra Mansa, onde o acompanhamento médico é feito, mas apesar de já ter sido internada várias vezes, a intervenção para retirada de cálculos (pedras) do órgão ainda não aconteceu. A mulher teme que os detritos rompam a vesícula; o que, segundo ela, poderia oferecer risco de morte.

“Fiz exames pré-cirúrgicos no ano passado, mas minha cirurgia até hoje não foi marcada. Como estava demorando muito para me ligarem, fui à Santa Casa e me informaram que o médico não havia repassado nenhum pedido de cirurgia em meu nome. Como havia se passado muito tempo, refiz os exames e o médico disse que minha vesícula estava inflamada e que eu não poderia operar. Fiquei internada, recebendo antibióticos na veia e o médico não queria me liberar, mas saí e pedi cópia dos meus exames, inclusive de uma ultrassonografia que havia feito. Ao mostrar para o cardiologista que me acompanha, fui informada que o órgão não estava inflamado e ele informou o risco cirúrgico – que é o atestado que me liberaria para poder operar”, lamenta Valéria.

A paciente destacou que teme pela sua saúde e que já tentou operar em outra unidade de saúde na cidade de Angra dos Reis, mas que foi informada no local que apenas cirurgias de urgência estavam sendo realizadas. “Sinto muitas dores, pois há muitas pedras na minha vesícula. Tenho medo de alguma romper o órgão e eu morrer”, disse.

A Santa Casa de Barra Mansa já entrou em contato com a paciente, orientando-a a registrar a queixa no setor de Ouvidoria, para que o caso seja apurado. Para a solução do problema, a unidade de saúde disse que já agendou uma consulta para a próxima quarta-feira com um especialista para que a paciente possa reiniciar o processo para a cirurgia, pois o documento para autorização da intervenção cirúrgica que ela tem está defasado.

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