Jackson Emerick cita saúde e desenvolvimento econômico como suas principais bandeiras para Barra Mansa

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BARRA MANSA

Ano eleitoral e pandemia de Covid-19. Para quem vier para a disputa nas eleições deste ano, os problemas em 2021, pós-pandemia, serão muito sérios. Ciente desse desafio, o Solidariedade lançará em Barra Mansa Jackson Emerick. O pré-candidato diz que saúde e geração de emprego serão dois temas primordiais trabalhados por ele, se eleito.

Na saúde, Jackson afirma que não tem mistério. Não é inventar a roda, mas sim fazê-la rodar. Por exemplo, citou que a Santa Casa é um hospital que não atende somente o SUS, portanto, o problema de lá tem sido o pronto-socorro e o CTI. Ele analisou que um dos principais atendimentos é de pessoas em estado de embriaguez, muitas alcoólatras, e pressão alta. “Falta atendimento na base. Cadê as campanhas de dependência química? Tabagismo? Isso tem que ser tratado no programa de dependência. Pressão alta. Tem 40 programas de saúde da família que não estão identificando então os problemas para serem tratados? Está deixando estourar no pronto- socorro”, argumentou.

Prometer um hospital municipal, segundo o pré-candidato, não tem consistência quando pega o orçamento da cidade. “São R$ 42 milhões ao mês, verba carimbada da educação e saúde, 1,5% para precatórios, 4% da câmara, sobram R$ 7 milhões teoricamente ao mês para limpar a cidade, asfaltar, iluminação. Digo teoricamente porque ainda tem outras contas, rombo enorme no Fundamp”, disse, completando que se não fazer funcionar a saúde na base não adianta esperar que a Santa Casa dê conta.

Outra ação seria colocar para funcionar as três bases de postos de saúde – Sirne Vila Nova, da Boa Sorte e no Nove de Abril até às 22 horas. “Dava certo quando era gerente administrativo da Secretaria de Saúde na administração de Roosevelt”, lembrou.

No desenvolvimento econômico, Jackson Emerick citou que o mesmo funciona: fazer o básico e ter criatividade para trazer novas práticas. Ele lembrou de dois terrenos comprados pela prefeitura – Edimetal e ZEN – que estão vazios. De acordo com o pré-candidato, a médio e longo prazo pretende, se eleito, estudar as documentações e abrir na ZEN um projeto de eletroeletrônico e terminar o acesso ao local.

Em curto prazo diz que no primeiro mês de seu governo lançará edital para concessão de 200 novas barracas da feira livre e ampliaria os locais para Nove de Abril, Boa Sorte, Vista Alegre, Vila Nova e Centro. Atualmente acontece aos sábados no Ano Bom e no domingo na Vila Nova.  Ele diz que se eleito, fará aos domingos na Avenida Joaquim Leite e aos sábados na Vila Nova. “O comércio estará aberto e o que tem? Olha como funciona a feira de Volta Redonda, bomba no Aterrado e no Retiro, tudo com comércio aberto. As pessoas estão se reinventando com essa crise e a feira livre emprega famílias”, apontou.

O turismo ecológico, aproveitando os distritos e seus atrativos históricos e com fazendas pode ser outra alternativa. Ele pretende trazer para Barra Mansa dois encontros que já são tradicionais: o de carros antigos e o de motociclistas. Outra ação será procurar a rede ferroviária e propor um convênio para que os galpões abandonados perto da prefeitura possam abrigar um Centro de Tradições Nordestinas, com comidas típicas, shows. “Se a prefeitura não promover ações o empresariado não vai se movimentar”, acredita o pré-candidato.

O PRÉ-CANDIDATO

Jackson Emerick é barra-mansense, casado, com filho de 14 anos. Diz que sua vida toda foi construída em Barra Mansa, desde os estudos. Na política entrou na eleição de Roosevelt Brasil, onde trabalhou o primeiro ano no gabinete e terminou o mandato na Secretaria de Saúde. Em 2004 tentou uma cadeira na câmara, em 2005 começou a trabalhar com o ex-deputado estadual Edson Albertassi. Ficou na direção da TV Alerj até 2018, para se dedicar ao processo eleitoral desse ano.

Disputou a eleição de 2010 para a Câmara Federal, onde não se elegeu. Em 2016 até viria para disputa da prefeitura, mas recuou pelo partido decidir apoiar o atual prefeito. Afirmou que nesse ano é pré-candidato e que o Solidariedade está em conversas com o PDT e o MDB.

Jackson acredita que o cenário eleitoral deste ano já estava aberto e agora, após o afastamento do atual prefeito Rodrigo Drable por suspeita de compra de voto de vereador nessa semana, está ainda mais. “Hoje não tem favorito, será eleito quem conseguir se comunicar melhor com a população e apresentar as propostas de forma verdadeira”, disse.

Segundo ele, não negará sua ligação com Albertassi, que foi preso há quase dois anos e hoje está em liberdade em virtude da pandemia. “O meu depoimento é que nunca vi o Albertassi fazendo nada de errado e nem eu fiz nada de errado. Não posso negar minha relação com ele, pois ele foi também um deputado ótimo para a região e para Barra Mansa. São várias obras que tiveram a interferência dele. Ele está respondendo na Justiça, tenho minha opinião sobre o processo, mas não cabe debater isso agora”, destacou Jackson.

O pré-candidato termina dizendo que quer deixar um legado, terminar seu mandato de cabeça erguida deixando uma cidade melhor e com expectativa para o barra-mansense.

 

 

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