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Fãs da Madonna que moram em cidades da região se preparam para o mega show em Copacabana

Por Carol Macedo
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SUL FLUMINENSE/RIO

A cantora Madonna chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira, dia 29 de abril, e, na região, já tem fãs se preparando e contando as horas para curtir o show da popstar, que se apresenta na Praia de Copacabana neste sábado, dia 4. Para não perder a oportunidade de assistir ao espetáculo, que marca os 40 anos de carreira da artista norte-americana, a saída de muitos fãs foi optar por excursões que, além da comodidade, ainda oferecem um melhor deslocamento para antes e após o show. A previsão é de que Madonna suba ao palco montado na areia da praia mais famosa do mundo, às 21h45mn e que sua apresentação dure cerca de duas horas.

Já conhecido na região, por ser um grande fã da cantora, o jornalista Cláudio Alcântara, de 57 anos, está na expectativa para o quarto show da cantora no Brasil. Em passagens anteriores ele marcou presença nas turnês “The Girlie Show” (1993), “Sticky and sweet tour” (2008) e a “MDNA” (2012).

Jornalista da região Cláudio Alcântara – Foto: Divulgação

“Eu fui em todos os shows que ela fez no Brasil. Sou fã da Madonna há exatos 40 anos, ela mudou a minha vida em todos os sentidos; pessoal, sexual, profissional.  E a minha carreira jornalística só existe por causa dela. Pessoal porque eu era um adolescente muito tímido e sofria bullying; sexual porque era confuso com meus sentimentos e achava errado o que eu sentia; e profissional, porque pautei toda a minha trajetória inspirado no que ela fazia: controvérsia, polêmicas e ousadias. Ela me mostrou que eu era uma pessoa normal, como outra qualquer, que não havia nada de errado comigo”, destacou o jornalista.

Cantora é um ícone na defesa do público LGBTQIA +

Ao avaliar a trajetória de Madonna, Cláudio destaca que foi a cantora quem veio na linha de frente defendendo o público LGBTQIA +, isso há 40 anos. Ele ainda faz uma comparação, ao afirmar que hoje o sucesso de cantoras como Lady Gaga, Beyoncé, Britney, Katy Perry, entre outras se deve a cantora.

“A nova geração de fãs dessas estrelas não entende isso. Hoje em dia há preconceito, sim. Mas não chega nem perto do que passamos há 40 anos. Estou feliz em poder participar desse show, que será o mais importante da carreira dela, sem dúvida. Um show solo de uma cantora para mais de um milhão de pessoas entra no livro dos recordes”, comemorou o jornalista, que aguardava ansioso uma confirmação da produção da cantora se seria oficialmente credenciado para cobrir o show.

A decisão dependia da aprovação da equipe e, for aprovada, ele será o único jornalista da região credenciado oficialmente para fazer a cobertura


“Se isso acontecer será o trabalho mais difícil da minha carreira. Porque terei que separar o fã do profissional.  Talvez seja até melhor que eu vá apenas como fã, porque aí posso curtir, gritar, chorar e aproveitar tudo do show”, enfatizou.

Professor de Barra Mansa vai assistir ao show de espaço privilegiado

Outro que está se preparando para a noite de sábado é o professor de inglês, Sérgio Paiva, de 46 anos, que mora em Barra Mansa. Ele é administrador de uma página da Madonna na internet e foi convidado, junto a administradores de outras partes do país, para assistir ao show em um espaço privilegiado de uma empresa patrocinadora do evento.

Sérgio recorda que em 1993, quando a cantora veio ao Brasil pela primeira vez, ele não pôde ir por ser menor de idade. A primeira oportunidade de ver a popstar foi em 2012, durante o tour MDNA também no Rio. A expectativa do professor, para esse show, é que seja histórico e emblemático para que a norte-americana feche “com chave ouro” a turnê de celebração de 40 anos de carreira em Copacabana.

“Ela quer quebrar mais um recorde, o maior público num show e ela espera muito por isso. Eu sempre achei Madonna uma artista incrível, única, que soube se reinventar e se manter no topo nesses 40 anos de carreira. Ela é polêmica, militante, ativista, ela sempre soube administrar a carreira e como ela mesma diz: a coisa mais controversa que fez foi continuar de pé até hoje. Não tive influência de ninguém para gostar dela.  Nos anos 80 e 90 ela reinava absoluta na rádio e tv. Os clipes eram fantásticos e sempre chamavam muito a minha atenção”, destaca.

Já a técnica de enfermagem, Estefanie da Silva Nascimento, de 25 anos, que mora em Volta Redonda e também vai para o show de excursão, conta que começou a gostar da cantora aos 14 anos influenciada pelo tio, que é muito fã desde jovem. Hoje, morando em Portugal, ele não vai poder ver o show de Madonna, mas, segundo Estefanie, está muito feliz pela oportunidade que ela terá.

“Meu tio está feliz e acredito que com um pouco de inveja, talvez. Além dele, o que me fez gostar da Madonna foi seu talento e a coragem de se expressar e ser autêntica em um tempo onde mulher não tinha voz. Tenho certeza que será um grande show e que ficará para a história”, ressaltou a técnica, que vai na companhia de uma amiga.

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