Criança de cinco anos morre ao ser baleada em casa, em Paraty

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PARATY

Na noite de ontem, dia 12, uma criança, de cinco anos, morreu baleada após ser atingida dentro de casa, em Paraty. O menino era filho de um policial da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paraty.

O A VOZ DA CIDADE fez contato com a Polícia Militar, que informou que todos da unidade estão abalados com o ocorrido. Explicou que na ocorrência, consta que a criança foi atingida por um disparo de uma pistola Glock .40. Que o menino chegou a ser socorrido pelos pais após o fato, para o Hospital Municipal Hugo Miranda, onde morreu.

Ainda segundo uma fonte do jornal, o velório será na Capela Mortuária, a partir do meio dia. O sepultamento será no Cemitério Municipal São Francisco de Assis, às 16 horas.

O caso foi registrado na 167ª Delegacia de Polícia (DP) e o pai, sem estado psicológico, ainda não foi ouvido.

O fato ocorreu na casa da família, que fica no bairro Pantanal. Após o caso, a PM divulgou uma nota, por meio da Secretaria de Estado de Polícia Militar, explicando que o disparo foi feito pela arma do policial e que foi instaurado um inquérito para averiguar as circunstâncias.

ARMA APREENDIDA
Na tarde de hoje, o A VOZ DA CIDADE também conversou com o delegado titular da 167ª Delegacia de Polícia, Marcelo Russo. Ele falou que foi feito o registro da ocorrência em relação a morte da criança, vítima acidental de projetil de arma de fogo. “A arma pertence ao pai e até o que estamos sabendo até o momento, eles estavam sozinhos. A criança foi socorrida para o hospital, mas não resistiu”, disse Russo.
O delegado disse que a Polícia Civil providenciou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis para fazer o exame de necropsia e apreenderam a arma do policial militar “que foi objeto desse fato e também requisitamos perícia de local”. disse Russo.
O delegado contou ainda que já ouviu de testemunhas, os policiais da 2ª CIPM de Paraty que atenderam a ocorrência do fato; algumas testemunhas que não presenciaram, mas que foram acionadas após a dinâmica de “um evento que para todos nós aqui, é uma tragédia. Todos ficamos entristecidos com tudo isso que aconteceu”, completou Russo.
Ele explicou que ainda não conseguiu falar com o pai, que está sem condições psicológicas e emocionais. “Apenas estamos ouvindo informes isolados. Mas a verdade só será revelada após depoimento do pai. Estamos esperando o depoimento dele e pelo que sabemos, a PM já solicitou suporte psicológico de um profissional da área para ele”, frisou Russo, contando que a arma será encaminhada para perícia. “A partir do momento que ouvirmos ele e juntar os laudos, basicamente o procedimento estará fechado. Evento triste, e estamos todos enlutados por ser uma situação com uma criança de cinco anos, então estamos todos empenhados para tentar dar apoio e suprir as necessidades que forem ocorrendo”, falou o policial, que também vai ouvir a mãe da criança. “Eles estão sem cabeça para isso. É uma situação delicada e sensível para todos eles. Vamos esperar eles se recuperarem o mínimo possível para ouvi-los”, concluiu o delegado Marcelo Russo.

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