Vestibulando e acadêmicos discutem ações para salvar o Rio Paraíba do Sul em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA
Em reunião recente no salão especial do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB-Ferp), campus Aterrado, estudantes do curso de arquitetura e urbanismos do UGB e do Pré Vestibular Cidadão do Movimento Pela Ética na Política (MEP) participaram do seminário acadêmico cujo tema foi “Rio Paraíba do Sul. Um elo perdido”. A atividade, inserida dentro do Programa de Extensão à Comunidade, foi coordenada pela arquiteta e professora Renata Fortini, do UGB.
O MEP através da Equipe Socioambiental, dos professores e estudantes, na coordenação do professor Saulo Karol, biofísico, participou de todo processo do seminário. Durante quase duas horas, diferentes tópicos foram abordados pelos estudantes dos dois cursos. As reflexões e debates sobre a história, cultura e o desenvolvimento da região perpassou a temática Rio Paraíba do Sul. A dinâmica do rio e os intemperes, o rio na sua biodiversidade, a cultura e a religiosidade, os aspectos geográficos e geológicos, o comportamento da população, caracterizações urbanísticas, entre outras questões evidenciaram os importantes estudos e pesquisas dos estudantes.
O OLHAR PARA O RIO E A DIMENSÃO DO PERTENCIMENTO
O professor Fernando Pinto, ecólogo e coordenador da Equipe Socioambiental do MEP, no final do evento declarou que tanto os estudantes do Movimento como os de arquitetura foram felizes com o traçado que fizeram do perfil do Rio Paraíba do Sul, com pesquisas de campo em alguns bairros, descrição das equações matemática e evidências dos impactos urbanísticos no entorno do rio e afluentes, como o potencial do rio no desenvolvimento da região e o comportamento da comunidade, entre outros pontos. “Com argumentações os estudantes evidenciaram a importância de traçarmos novos olhares e atitudes para com do Rio Paraíba do sul”, comentou o professor.
A professora Renata Fortini também parabenizou e elogiou os trabalhos dos estudantes. “A qualidade dos trabalhos, tanto dos nossos estudantes como os do Movimento demonstraram muita capacidade e esforço. Agradeço, em especial ao MEP pela parceria”, destacou Renata, ressaltando que um dos dados apresentado nos trabalhos foi de que 39,53 % não sabem a origem da água consumida em Volta Redonda.
ORGANIZAÇÃO E COMPROMETIMENTO
Outro que comentou sobre o evento foi o diretor de Ensino do MEP, Davi Souza, ao referir-se aos alunos dos Núcleos Retiro e Niteroi, além de professores do Pré Vestibular Cidadão presentes no evento. “Sem dúvidas, os estudantes deram um show. Foi muito bom ver a organização e comprometimento de alguns alunos com esse trabalho. Certamente, pela dedicação nos estudos, terão êxito lá na frente e um brilhante desenvolvimento no meio acadêmico. Estão mais que preparados”, declarou o diretor
O acadêmico do 9º ano de arquitetura, Leonardo Tavares, declarou que, diante dos dados relativos falta de visibilidade e cuidado para com Rio Paraíba do Sul. Ele defendeu a necessidade de conexão do ser humano à sua realidade por meio da educação. “Nós precisamos, diante do que refletimos no seminário, voltar a nos conectar com a natureza. Há necessidade de propor atividades socioambientais para a população, assim tendemos a voltar a valorizar e perceber que rio é importante para nossas vidas”, frisou o estudante, lembrando que experiências, como as já feitas em São Paulo, com mapeamento dos rios para que a sociedade saiba que por onde ela passa e vive passa os rios, pode ajudar muito nessa questão.

 

 

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