Usuários de drogas tomam posse de terreno e intimidam residentes

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BARRA MANSA

Moradores do bairro Boa Sorte fizeram contato com o A VOZ DA CIDADE para denunciar que usuários de drogas circulam a qualquer hora do dia na Rua Jair de Almeida (ao lado da Igreja Universal), onde utilizam de um terreno como ‘ponto de encontro para uso de vários tipos de entorpecentes’. Eles chegaram a colocar um sofá de frente para a rua e no local é possível encontrar cápsulas de cocaína e fezes. Os residentes pedem ajuda, pois temem que sejam vítimas desses frequentadores.

Segundo a moradora Fernanda Santos, o dono do terreno tinha uma casa no local e há alguns anos, demoliu, quando apresentou a pretensão de fazer ali um apartamento. O tempo passou e o homem, que chegou a fazer um galpão para guardar o material para a obra, desistiu e acabou não voltando mais ao local, segundo a denunciante.

Há cerca de dois anos, ela explica que vários usuários passaram a utilizar o local, arrancando até mesmo uma espécie de cerca que havia sido feita pelo dono. No galpão, ela conta que eles passaram a dormir, se encontrar e muitas vezes se estranhar. “No último sábado, dia 02, alguns dos cerca de 20 que frequentam aqui, se estranharam. Tivemos até que separar”, contou. “Depois disso, no dia seguinte cansamos de ninguém tomar providências e fizemos um mutirão entre os moradores da rua e arrancamos”, disse Fernanda, que é vizinha do terreno. “Porém, mesmo sem o galpão, eles ainda estão aparecendo à noite”, completou.

Outra vizinha do terreno é Roselaine Tavares Rodrigues. No final de semana ela chegou a pagar do próprio bolso um homem para capinar o local. “Muitos a gente já até conhece, mas tem muita gente vindo de fora sabendo do grupinho que está se formando. Esses dias tinha até um homem que estava preso por cometer assaltos, andando por aqui. Nunca aconteceu nada com morador, mas o nosso medo é que eles puxem alguém pro terreno, ou mesmo faça alguma maldade com uma mulher ou com uma criança”, explicou. “Já pedimos ajuda para todos os meios possíveis, mas ninguém faz nada”, frisou a moradora.

O dono do terreno não foi localizado para se manifestar. A assessoria do 28° Batalhão, procurada pelo o A VOZ DA CIDADE, disse que vai mandar uma equipe para verificar a denúncia. “Vou encaminhar o fato para providências cabíveis. Podem haver outras denúncias. Nosso disque-denúncia cumpre esse papel. Vamos apurar outras informações provenientes deste”, informou a PM em nota. Já a prefeitura, não se pronunciou sobre o assunto até o fechamento desta edição.

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