Um dia para ficar na história escrita por 409 cadetes da Aman

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RESENSE

Neste sábado, dia 14, 367 jovens do segmento masculino e 42 do segmento feminino participaram da solenidade do espadim na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) que contou com as presenças do presidente da República Jair Messias Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton  Mourão; o ministro de Estado da Defesa, General de Exército Walter Souza Braga Netto; o ministro de Estado Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira; o ministro de Estado chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno; o comandante do Exército, General de Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; o comandante da Marinha do Brasil, almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, demais autoridades militares e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Realizada desde 1932, a cerimônia, a cada ano, é fortalecida pela tradição e valores de seus integrantes: sejam eles, os próprios cadetes, sejam eles, os familiares.

A exemplo de 2020, por conta da pandemia da Covid-19, as restrições quanto ao público foram mantidas e o tradicional baile de gala do espadim foi cancelado. Os convidados foram separados por setores para evitar aglomeração, além de serem orientados quanto ao uso de máscara e receberem folders informativos de conscientização, com objetivo de mitigar casos da doença.

Pontualmente às 11 horas, os integrantes da Turma Bicentenário do General João Manoel Menna Barreto adentrou o Pátio Tenente Moura para receberem a réplica reduzida da espada de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro (EB).

Em seu discurso, o comandante da Aman, o general Paulo Roberto Rodrigues Pimentel proferiu algumas palavras aos jovens cadetes. “Essa cerimônia é cheia de significados e emoção. Este é um momento mágico, que há cerca de um ano e meio começou a ser trilhado. Hoje, vocês conquistam o almejado objetivo. Agradeço também aos instrutores pelo apoio na formação de novos líderes”, afirmou o comandante.

O número 1 da turma

O reconhecimento também marcou o primeiro ano do cadete Pedro Henrique Conegatto do Amaral, do Rio de Janeiro. O número 1 da turma recebeu o seu espadim das mãos da mais alta autoridade do evento, o presidente da República. “Uma grande oportunidade estar aqui. Estou feliz por mim e por meus colegas de turma por essa conquista, e que hoje eu divido também com meus familiares”, destacou o cadete do Amaral.

Turma mista

Outra peculiaridade, é que 2021 é o primeiro ano que conta com turmas mistas em todos os anos. Será, portanto, o momento em que as primeiras aspirantes a oficial irão se formar em 210 anos de história da Aman.

E a cadete Emily Santos, natural de Recife (PE), levará consigo o orgulho por ter chegado até aqui a ponto de vivenciar o mesmo sentimento das primeiras aspirantes a oficial. “A cada rito que passamos e vencemos, é, sem dúvidas, a concretização de nosso sonho, de algo maior e que transcende, ser oficial do Exército Brasileiro”, finalizou a jovem cadete.

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