Sindicato quer ajudar solucionar problemas de transporte dos metalúrgicos do turno  

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Visando conseguir ajudar a solucionar os problemas de transporte dos metalúrgicos que fazem turno, o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense está articulando com o Sindicato dos Rodoviários para conseguir mais ônibus que fazem a linha Volta Redonda /Barra do Piraí. O objetivo é que mais ônibus circulem nos horários de 15 horas às 23 horas para atender os trabalhadores que residem em Barra do Piraí e trabalham na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Segundo informou o presidente do Sindicato, Silvio Campos, essa reivindicação está atendendo a inúmeras reclamações que têm sido feita com frequência ao Sindicato. Silvio destacou ainda que a diretoria já está tentando resolver essa demanda que vai solucionar o problema de muitos trabalhadores que estão tendo dificuldade de transporte até a Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda. “ Acreditamos que vamos conseguir sensibilizar os empresários responsáveis pela linha Volta Redonda/Barra do Piraí”, disse Silvio Campos.

REUNIÃO

Enquanto isso, a direção do Sindicato segue trabalhando ainda para defender os direitos dos trabalhadores. Silvio Campos informou também que, nesta semana, o Sindicato participou de uma reunião, em São Paulo, que tirou como resolução urgente a mobilização da luta em defesa da aposentadoria dos trabalhadores. Disse que a decisão unifica as centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais, trabalhadores das mais diversas categorias para intensificar as atividades na luta em defesa do direito à aposentadoria justa, digna e democrática no Brasil.

Ainda Silvio Campos, o que mais tem preocupado é a intenção do governo eleito em adotar o modelo de aposentadoria do Chile. Esse modelo de Previdência, de acordo com  ele, tem levado idosos chilenos à miséria. “Não podemos aceitar que um trabalhador, no exercício de suas atividades com risco, calor excessivo, poeira, ruídos, gases, muitos riscos na coluna, joelho, de surdez, trabalhe até 65 anos. Isso é humanamente impossível”, destacou.

O presidente disse ainda que é preciso que todos estejam mobilizados pela garantia ao direito a uma aposentadoria digna, justa e democrática. Lembrou também que é preciso estar atento a esse governo eleito, que quer implantar um modelo chileno, onde mais de 90% dos aposentados recebem só meio salário mínimo, provocando aumento dos números de suicídio, alcoolismo e uso de drogas. “E como ficará quem já contribuiu 28, 30, 33 anos já que o governo eleito afirma que não vai ter pedágio? É justo prolongar até 65 anos? É esse o país que queremos para os nossos ídosos?” Indagou o sindicalista.

 

 

 

 

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