Sindicato chama CSN para negociar itens econômicos do último Acordo Coletivo

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VOLTA REDONDA

Entendendo o atual momento de crise que os trabalhadores têm enfrentado, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense decidiu encaminhar um ofício à direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O objetivo foi solicitar a renegociação dos ítens econômicos, que constam no Acordo Coletivo assinado no ano passado, com validade de dois anos.

O sindicalista ressaltou que o acordo do ano passado levou em consideração todas as alegações de dificuldades econômicas da empresa, o que levou os trabalhadores a aprovar um acordo para manutenção de seus empregos. “Mas, atualmente, diante da mudança do cenário, em que a empresa obteve altos lucros e previsão de recordes, enquanto os empregados passam por dificuldades, o sindicato decidiu intervir junto à CSN para retornar à mesa de negociação”, informou o presidente do sindicato, Silvio Campos.

DATA ESPECIAL

Silvio campos lembrou que neste ano, a CSN vai completar 80 anos, uma data muito especial para os seus trabalhadores. “Assim sendo, há grande expectativa de contar com a compreensão da empresa na revisão do Acordos Coletivo e Acordo  de Abono, de modo que possa trazer uma compensação aos trabalhadores”, explicou o sindicalista.
Silvio declarou que o sindicato está reivindicando o reajuste dos salários conforme o INPC acumulado no período maio 2020 a abril de 2021, extinção do Banco de Horas de modo que as horas extras voltem a ser pagas mensalmente, reajuste do valor do Cartão Alimentação mensal para R$ 500, além da diminuição da participação do trabalhador no Cartão Alimentação de 5% para 1% em cada parcela mensal. O sindicato reivindica ainda a concessão de um crédito Extra no Cartão Alimentação no valor de R$ 600. Pagamento do abono/PPR de 2020 em 100% do target ao invés de 55% do target anteriormente acordado. E, por fim, a melhoria do Plano de Saúde de modo que a cobertura volte a ser nacional ao invés de regional.

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