Semana Brasil: consumidor deve evitar falsas promoções

0

SUL FLUMINENSE

Desta quinta-feira, dia 3, até o dia 13, os consumidores de todo o país encontrarão lojas e sites com ofertas de até 70% durante a Semana Brasil. A iniciativa do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) tem adesão das principais empresas do setor varejista e e-commerce, focando nas vendas neste mês onde não há feriado festivo alusivo às vendas. Dados do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) indicam que a Semana Brasil deve gerar impacto de R$ 3,9 bilhões na economia fluminense. O valor médio investido nas compras de presentes é acima de R$ 585.

No Sul Fluminense, a Semana Brasil terá a participação de estabelecimentos situados nos principais centros comerciais, como lojas e shoppings em Volta Redonda, Resende e Barra Mansa. A expectativa é de incremento nas vendas a exemplo do registrado em 2019, na primeira edição da campanha nacional. Uma iniciativa que gera propagandas em redes sociais, e-mail e canais de mídia como TV, rádio e internet com a oferta de mercadorias.

Segundo o Programa de Defesa do Consumidor (Procon RJ) toda promoção merece a atenção do cliente, inclusive sobre valores e condições de pagamentos, além do sistema de troca de mercadorias. “A primeira dica é analisar o preço e os juros. Busque conhecer o sistema de troca de produtos, como a loja procede sobre condições e prazos. A loja física é livre para criar as regras para trocas de produtos sem defeitos. No entanto, essa regra é diferente para compras feitas fora do estabelecimento comercial, como pela internet, por telefone, por venda de porta em porta ou realizada por catálogos”, orienta o Procon RJ.

No caso das compras pela internet o consumidor tem o prazo de sete dias para desistir da compra, independente do motivo. A norma consta no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Para quem compra pela internet outra orientação é definir com a loja o valor de frete e o tempo de entrega. É comum o atraso nas remessas e com a greve dos Correios em evidência o serviço postal tende a sofrer lentidão.

A professora Marisa Nazaré, 49 comprou roupas e calçados pela internet com promoções no Dia dos Pais. A entrega que deveria ocorrer antes da data festiva, frustrou a consumidora de Porto Real. “Levou uma semana e meia a mais que o previsto. Entreguei ao meu marido após o Dia dos Pais. Cobrei da loja pela internet e fui informada que era problema com a distribuidora. Na Semana Brasil eu pretendo comprar roupas, mas dessa vez em sites mais eficientes”, comenta.

Outra dica para compras virtuais é fazer print screen das telas de vendas, confirmação de dados e protocolos. Na dúvida, o Procon orienta pesquisar a origem do CNPJ da empresa e observar se há criptografia de proteção de dados no site.

HIGIENE E AGLOMERAÇÃO NA PANDEMIA

Em virtude da pandemia da Covid-19, as lojas físicas e shoppings devem cumprir normas de higiene com protocolo imposto pelas prefeituras e os setores de saúde e vigilância sanitária. É obrigatório o uso de mascara facial pelos clientes e vendedores, além da oferta de álcool gel e o distanciamento no interior da loja.

Caso o estabelecimento não cumpra as regras do Código de Defesa do Consumidor e as medidas sanitárias referentes ao novo coronavírus é possível realizar reclamação através do site www.procononline.rj.gov.br

Deixe um Comentário