AGULHAS NEGRAS
O secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-RJ), Ruan Lira, cumpre, desde hoje, quarta-feira, 23, uma série de visitas as cidades da região. Ele se reuniu com o prefeito de Itatiaia, Eduardo Guedes, depois seguiu para visita no Clube Finlândia, em Penedo. Em Resende, se reuniu com o prefeito de Resende, Diogo Balieiro, e com o presidente da Câmara, Edson Peroba. À noite participou do 1º Painel Criativo Agulhas Negras, ainda em Resende, no Espaço Z, que teve a intenção de planejar possíveis projetos que possam alavancar a economia criativa na região.
Secretário se reuniu com o prefeito de Resende, Diogo Balieiro -Divulgação Fred Pontes
Nesta quinta-feira, 24, a visita do secretário continua. Ruan Lira visitará o comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Na sequência segue para Porto Real, onde conhecerá a Associação Italiana e visitará o prefeito Ailton Marques. A visita do secretário a região das agulhas Negras será encerrada em Quatis após visitar o prefeito Bruno de Souza.
O secretário veio para região para participar do painel que discutiu a economia criativa nas Agulhas Negras, uma organização da secretaria e da Araucária Produções Artísticas. Aproveitou para alinhar agendas com prefeitos para explicar o caminho que o Governo do Estado está tomando nesse setor da economia criativa, que segundo ele, será responsável por tirar o Rio de Janeiro da crise que vive. “Cultura não é gasto é investimento, gera emprego, transforma vidas. Estamos mapeando as iniciativas das cidades de todo o estado e viemos fazer isso nas Agulhas Negras, mostrar que as portas estão abertas, que existem mecanismos, como a lei de incentivo à cultura, por exemplo, além da criação de corredores turísticos”, disse o secretário ao A VOZ DA CIDADE.
Em Itatiaia, prefeito Eduardo Guedes recebeu o secretário – Divulgação Fred Pontes
O próprio nome da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa é inovador. Ruan Lira explicou que apenas o Rio de Janeiro e São Paulo trabalham essas duas pastas integradas. “É o entendimento que temos a economia criativa como vetor de desenvolvimento para o setor cultural, mostrando o lado empreendedor para o agente cultural, seguindo uma tendência de países que já fazem isso muito bem. Além da interiorização que queremos falar aos prefeitos, ou seja, estamos mais perto das cidades, queremos discutir a cultura aliada à economia criativa”, apontou, dizendo que é uma potência no Rio, ficando apenas do setor de óleo e gás.
Um exemplo do que está dizendo é a incubadora Rio Criativo. “A cada ano um ano e meio vamos selecionar 47 startups do setor cultural, que aliam tecnologia com produção cultura, como dança, gastronomia, arte. Elas recebem todo o suporte de treinamento, planejamento, infraestrutura, logística para se desenvolver. Estamos abrindo mais nove incubadoras, uma em cada região do estado”, contou, adiantando que uma será instalada na região Sul Fluminense, ainda sem local definido.
