ITATIAIA
O trabalho coordenado entre as Secretarias de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM) e Trabalho, Emprego e Geração de Renda, no município de Itatiaia permite que cresça cada vez mais o total de mulheres empregadas após requalificação profissional. Segundo dados do governo municipal, nos últimos meses, nove mulheres foram atendidas pelo órgão na busca por requalificação profissional. A análise do perfil profissional dessas mulheres, a elaboração de currículo e orientação para entrevista foi finalizado com a inserção delas no mercado de trabalho.
A SPPM informou que 80% das mulheres da cidade que sofrem violência doméstica são dependentes financeiramente do agressor e por isso temem deixar o lar. “Muitas mulheres não tem uma qualificação por isso com a ajuda do Núcleo de Emprego e Qualificação nós conseguimos localizar vagas que se adequavam ao perfil delas. O mercado de trabalho está exigente então as vítimas não denunciam a violência porque tem receio de não conseguir algum emprego, ou de não ter onde deixar seus filhos. A autonomia financeira coloca essa mulher como protagonista de sua própria vida, recupera a autoestima feminina e é parte essencial do processo de independência financeira e emocional”, explica a Secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia, Janaína Sá Dantas.
AUTONOMIA
Neste ano a SPPM planeja uma série de cursos profissionalizantes destinados à capacitação das mulheres atendidas pela secretária. O objetivo é de fortalecer a autonomia financeira feminina e, assim, romper com o ciclo da violência ao qual elas são expostas.
O primeiro curso será de corte e costura e terá início em fevereiro, ainda no primeiro semestre haverá um projeto de artesanato e no segundo semestre um curso de maquiagem, além de um fórum para mulheres empreendedoras da cidade. “Essa será uma oportunidade de formação para elas terem uma renda. Sabemos que muitas mulheres querem aprender, mas não tem condições de pagar por um curso então essa será a chance delas darem um passo rumo à autonomia financeira. Nosso objetivo é que essas mulheres tenham uma renda para sair da companhia do agressor”, comenta Janaína Dantas.
