Sassaricando – Oscar Nora – 24 de junho de 2023

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Foto: Pinterest

O Botafogo teve seu auge nos anos 60 com o craque Garrincha, mas ao longo da sua história já experimentou três vezes – em 2002, 2014 e 2020 – o gosto amargo do rebaixamento no campeonato brasileiro. Nas três vezes superou o desafio e terminou a Série B entre os dois primeiros colocados. Agora, em 2023 lidera com autoridade o principal campeonato do país.
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O Flamengo continua solteiro nesse quesito, mas já flertou várias vezes com o rebaixamento no campeonato brasileiro. No início deste século, em 2001, amargou a 24ª posição entre 28 participantes. Salvou-se da degola na última rodada quando venceu o Palmeiras por 2 a 0 na partida jogada em Juiz de Fora. Nos últimos anos voltou a ser um dos maiores clubes do mundo.
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O Fluminense e sua torcida já choraram copiosamente os rebaixamentos do clube. 1996 foi o ano da primeira queda, cancelada pela CBF em razão de corrupção na comissão de arbitragem. O rebaixamento em 1997 foi sacramentado, mas o clube não se levantou, continuou na série B e dela foi rebaixado para a série C. Felizmente, tratado e revigorado, esta noite o Fluminense enfrenta o Bahia no Maracanã, disputando cadeiras no andar de cima do campeonato brasileiro.
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Botafogo, Flamengo, Fluminense, Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio, Internacional, todos esses clubes tem registrados em suas histórias inesquecíveis momentos de bravura e de conquistas. Mas, também, inesquecíveis momentos de tristeza, decepção e até revolta pelas dolorosas passagens em fases ruins. O esporte e em particular o futebol é rico nessa gangorra de emoções.
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Nenhum deles, porém, já viveu um momento tão dramático como este calvário em que atualmente vive o Vasco da Gama. Perto de complementar 125 anos de idade no dia 12 de agosto, nos últimos anos a nau do almirante vem sofrendo seguidos naufrágios. Mas se o presente desalenta, o passado do Vasco da Gama é muito rico em momentos épicos.
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Primeiro clube do Brasil a lutar contra os preconceitos raciais e sociais.
Primeiro campeão da América do Sul, invicto venceu o River Plate na decisão.
Construiu e teve durante anos o maior estádio do Mundo, até a construção do Estádio Centenário, em Montevidéu. Em São Januário, de dezenas de troféus estão e são venerados 2 títulos Intercontinentais, 3 Continentais, 6 Nacionais, 5 Interestaduais, 44 Estaduais e 6 Municipais, entre eles 24 de campeão carioca.
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Quantos atletas, colaboradores, diretores contribuíram e se esforçaram para essa linda e centenária história. O Clube e todos eles, merecem nosso respeito, nosso carinho e a convicção de que está certo aquele velho ditado: “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.”

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