SASSARICANDO

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Natalia Guitler, campeã do Mundial entre duplas de Futevôlei, passeava por Paris quando ocasionalmente se encontrou com Leonel Messi. Abraço prá lá, abraço prá cá, beijinhos, sorrisos, trocaram elogios pelos recíprocos talentos e se despediram. Então, a carioca, que também é a única campeã do mundo no Teqball, continuou seu passeio.

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Teqball, o que é isso? Primo do netball, Teqball é um esporte recente, praticado entre dois ou mais jogadores, semelhante ao tênis de mesa. É jogado em uma mesa curva parecida, e a bola se parece com a do futebol. Pode-se utilizar qualquer parte do corpo, exceto as mãos.

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Ao longo da história da humanidade muitas modalidades esportivas foram criadas. A maioria teve vida curta, alguns despertaram a paixão entre os praticantes. É o caso do futebol. Mas, como enfatiza o anúncio daquela transportadora, “o mundo gira e a Luzitana roda!”

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Todas as coisas mudam, no sentido da evolução da humanidade. O futebol de hoje é muito diferente do futebol de antigamente. Bola, uniformes, chuteiras, regras, ângulos das fotos, velocidade na descrição dos narradores do rádio e tv, estádios, torcedores, salários dos atletas, táticas, técnicas, estratégias, preparação física, tudo vem mudando ao longo dos anos.

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Os estudos – “Evolução do ataque de elite entre 1982 e 2010”, produzido pelo trio Barreira / Garganta / Castellano e “Evolução dos parâmetros de performance para posições na Premier League”, do Bush / Barnes / Archer -trazem revelações muito interessantes.

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Tempo real de jogo, por exemplo, tem descido a ladeira. No período de 1966 a 2010, caiu de 64,23% passando a ser de 53,66%. E com a novidade do VAR estima-se que daqui há dez anos esteja reduzido para menos de 50%.

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O drible e o tempo de condução da bola por um mesmo jogador, muito em breve serão comemorados apenas no dia de finados. O passe com lançamento longo, onde Gerson foi imbatível, cada vez mais se torna insuspeito herói.

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Os passes em geral, em 1996 – aquele ano em que caçaram Pelé na Copa do Mundo na Inglaterra – somavam a média de 10,75 por minuto. Cresceram para 14,71 em 2010 e a previsão é de que cheguem até 16,51 passes por minuto em 2031.

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A Fifa sabe dessas transformações. Tanto que nesta segunda, 20, em Doha, realizará um Encontro Global sobre o Futuro do Futebol. Agradecendo o carinho e paciência do querido leitor, vou me despedindo rápido para fazer minha inscrição na coletiva de imprensa logo depois do encontro.

 

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