‘Quem eu era antes da Síndrome de Down’ em cartaz até domingo no Espaço Zélia Arbex

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VOLTA REDONDA

A mostra ‘Quem eu era antes da Síndrome de Down’, inaugurada no último fim de semana, no Espaço das Artes Zélia Arbex, na Vila Santa Cecília, apresenta 34 fotografias com ensaios de crianças e jovens com Síndrome de Down. A exposição, que pode ser vista até domingo, dia 31, ainda inclui relatos dos fotógrafos e dos pais dos modelos. O local está aberto para visitação das 10 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, e das 10 às 14h30min, aos sábados e domingos.

De acordo com a diretora do Projeto ‘Amigos Especiais’, Jessica Teixeira, uma das idealizadoras da exposição, a ideia era lembrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, fazendo alusão aos três cromossomos no par número 21, característico das pessoas com Síndrome de Down. “Houve a participação voluntária de nove fotógrafos que nunca tiveram contato com a Síndrome de Down. Eles fizeram um relato de como acharam que seria o ensaio fotográfico e como realmente foi. O objetivo é promover a inclusão, fazendo as pessoas conhecerem o potencial e as dificuldades de quem tem a síndrome”, explicou Jessica.

Ela acredita que, nem sempre, é preconceito. Às vezes, é falta de informação. “Quem é Down pode estudar, trabalhar e ter uma vida independente. Não é uma doença mental, é uma alteração genética o que causa um atraso intelectual. Tenho certeza que quem for visitar a mostra, vai se emocionar com as fotografias e relatos”, disse Jéssica, que é mãe de uma menina de três anos, com down.

Victor Mesquita, que tem uma irmã com a Síndrome de Down, é fundador do Projeto Amigos Especiais, que completa sete anos, ainda em 2019, falou sobre os objetivos do projeto. “Esse projeto tem o objetivo de promover inclusão, acolher as famílias que recebem a notícia da Síndrome de Down, levando informações e aguardando a chegada da criança. Também buscamos fazer atividades com as crianças e promover interação entre as famílias que participam do projeto”, contou.

De acordo com a secretária de Cultura, Aline Ribeiro, a exposição emociona. “As crianças e jovens retratados se sentiram empoderados e a família orgulhosa. E esse movimento de inclusão e aceitação emocionou os visitantes”, comentou a secretária.

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