Projeto Social incentiva a busca pela formação digna e responsável de crianças e adolescentes

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 Um projeto social de futebol, desenvolvido desde 2005, no bairro Nova Alegria, na região da Grande Alegria reúne hoje cerca de 90 alunos dos cinco aos 18 anos. É o projeto Novo Horizonte, mantido de forma voluntária pelo técnico de telecomunicações, Antônio Carlos de Oliveira, o Queiroz.  O projeto, que considera uma grande paixão, acontece no Campo do bairro, às terças e quintas-feiras, às 18h30.

Queiroz (de branco) é o coordenador do projeto social Novo Horizonte, com crianças e adolescentes. Divulgação.

Atualmente, os alunos, entre eles, 12 meninas, participam das atividades que são divididas entre futebol de campo e quadra. “Tudo começou quando levei meu filho ainda criança para jogar bola no campo. Lá tinha outras duas crianças que brincaram com ele. No outro dia, já tinham mais e a cada dia mais crianças. Então resolvi criar o projeto”, diz Queiroz, que toca o projeto com recursos próprios. “As bolas, os coletes, todos os materiais que utilizo no projeto comprei com meu dinheiro”, afirma.

Queiroz afirma que a proposta do projeto não é de formar jogadores de futebol, mas sim cidadãos responsáveis. “Se daqui sair um jogador profissional, parabéns para ele e para sua família. Mas o meu objetivo é orientá-los, formar meninos e meninas para que se tornem homens e mulheres de bem e com capacidade de buscar seus objetivos”, diz o coordenador que confessa que nesses 12 anos teve alunos que passaram pelo projeto, mas que infelizmente, se perderam na vida. “Mas também tive alunos que hoje encontro e estão casados, trabalhando e dignos. É muita satisfação. Agradeço muito aos pais dessas crianças e jovens pela confiança no projeto”, diz.

Nem o cansaço do dia a dia de trabalho desanima o técnico de telecomunicações que tem na esposa, Elisângela, uma grande companheira no projeto. “Ela me ajuda muito. É quem lava os coletes, organiza todo o material. Quando chego do trabalho já está tudo pronto”, elogia ele, revelando que como todo trabalho voluntário, tem as suas dificuldades. Mas diz também que aceita todo tipo de ajuda, menos dinheiro. “Todo o tipo de ajuda em forma de material esportivo é bem vindo”, afirma.

Sobre até quando irá coordenar o projeto, Queiroz diz: “Até quando me sentir em condições e papai do céu permitir”, afirmou.

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