Prefeituras da região aguardam chegada de doses para definir calendário da imunização de crianças

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SUL FLUMINENSE/BRASÍLIA

Chegarão na madrugada desta sexta-feira, dia 14, no Estado do Rio de Janeiro as primeiras doses da vacina da Pfizer destinadas às crianças de 5 a 11 anos. A partir da distribuição, caberá a cada município definir o cronograma de aplicação. O voo com o primeiro lote de vacinas chegou ao Brasil pelo aeroporto de Viracopos, em Campinas, na madrugada de quinta-feira, dia 13. No Sul Fluminense, a previsão é que o novo grupo comece a ser convocado para imunizar assim que as remessas forem entregues às prefeituras.

O A VOZ DA CIDADE questionou os municípios da região que destacaram que ainda aguardam as chegadas das doses e orientações para divulgação do cronograma de vacinação. Contudo, a tendência é que as doses comecem a ser aplicadas imediatamente após o recebimento.

Apenas duas prefeituras informaram a média do quantitativo de crianças a serem imunizadas no município: Barra Mansa (cerca de 15.727); e Resende (cerca de 14.000). Quatis, Porto Real, Itatiaia, Rio Claro e Volta Redonda não se manifestaram.

entenda a imunização de crianças

A dose para crianças será diferente da aplicada em pessoas a partir de 12 anos. Os frascos terão cores distintas para evitar erros na aplicação. A embalagem do imunizante para crianças tem a cor laranja e para adultos, roxa. A imunização de crianças de 5 a 11 anos será feita por faixa etária, com prioridade para os que têm comorbidades ou sejam portadores de deficiência permanente.

De acordo com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde, o intervalo entre as duas doses deve ser de oito semanas. Os pais devem estar presentes na imunização dos filhos e se isso não for possível, a aplicação deve ser autorizada em termo de consentimento assinado por eles.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, no início do mês, uma série de recomendações sobre a vacinação infantil. A agência sugere que a imunização ocorra em sala separada da de adultos e que a vacina não seja administrada no mesmo período de outras do calendário. Por precaução, é recomendado intervalo de 15 dias. A Anvisa também recomenda que seja evitada a vacinação de crianças no esquema drive-thru; que elas fiquem em observação no local por 20 minutos após receber a dose; e que os profissionais de saúde informem os pais sobre possíveis efeitos adversos do imunizante, como dor, inchaço no local da aplicação e febre.

Imunização monitorada

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nessa quinta-feira, dia 13, que a campanha de imunização infantil contra a Covid-19 será monitorada para identificar possíveis reações adversas às vacinas. No entanto, o ministro ponderou que a vacina da Pfizer já foi aplicada em milhões de crianças em outros países e não tem apresentado problemas. A aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos foi autorizada em dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal incluiu, na semana passada, o público dessa faixa etária na campanha de vacinação.

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