Prefeitura de Angra dos Reis  discute Plano Municipal de Redução de Riscos

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ANGRA DOS REIS

 Neste ano, uma parceria oficializada ainda em 2022 vai começar a gerar frutos no que diz respeito à redução de riscos em incidentes climáticos em Angra dos Reis. Por meio de um termo de cooperação, a Prefeitura de Angra e a UFF vão produzir um Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), cujas diretrizes foram debatidas nesta terça-feira (20), em reunião na sede da Defesa Civil.

O principal objetivo do PMRR é oferecer um plano estratégico para o monitoramento, redução ou controle das situações de riscos em áreas mapeadas do município. Além disso, a ideia é também incorporar o conhecimento das comunidades na elaboração desse mapeamento e na proposição de ações, gerando uma coprodução e, como consequência, uma apropriação dos moradores relacionada ao planejamento.

” Esse trabalho é o resultado da assinatura do termo de cooperação técnica com a UFF, realizada em 2022. A ideia é desmistificar e também trabalhar em cima da questão do risco, criando mecanismos de resiliência na própria comunidade, sem a necessidade de efetuar deslocamento das pessoas. Após a realização desse trabalho, será criado um documento sobre o tema, que será apresentado à população”,  explica o secretário de Proteção e Defesa Civil, Fábio Jr.

O PMRR será iniciado em abril de 2024 e finalizado em setembro de 2025, contando com cinco etapas: planejamento da execução, mapeamento de risco, plano municipal de redução de risco, levantamentos complementares e sumário executivo e devolutivas. Além da participação de profissionais da UFF e da população que vive em áreas de risco, a Prefeitura de Angra, por meio de diversas secretarias, fará parte da ação com um comitê municipal estipulado por decreto.

“A ideia é oferecer um instrumento de gestão que oferecerá ao município uma leitura dos territórios com menos ou mais riscos, e para esses últimos, criar proposições de intervenção a reduzir os perigos por meio de medidas estruturais quanto de outras ações, como o estímulo ao envolvimento das comunidades em atividades de redução de risco”,  resume o coordenador do PMRR de Angra dos Reis, o professor Anderson Sato, da UFF.

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