BARRA MANSA
Se os consumidores já levaram um susto com a criação da Bandeira de escassez hídrica que eleva ainda mais o custo das contas de luz é hora do consumidor se preparar para mais um aumento. É que desde o dia 1º de setembro, o gás de cozinha está custando 7% mais caro para os consumidores. O aumento médio por botijão foi de R$ 5,80, sendo que mais R$ 0,30 foi adicionado em alguns estados pelo reajuste do ICMS no mês passado. O último aumento foi no início de julho, de 3,5%.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, Alexandre Borjaili, o reajuste das distribuidoras teve como justificativa o dissídio da categoria e inflação. Rumores no setor indicam que a Petrobras também deverá reajustar o preço do combustível, que já acumula 38% de alta no ano.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informam que o preço médio do botijão de GLP de 13 Kg entre 22 e 28 de agosto era de R$ 93,65, sendo que em algumas localidades o produto chega a custar R$ 130.
Preço antigo por alguns dias
O gerente de uma revendedora, Josias da Silva, destaca que como a empresa comprou um carregamento na última semana, ainda dá pra segurar o valor enquanto durar o estoque. “Havia rumores deste aumento, então, compramos um carregamento, e dá para dar uma segurada no atual valor, que é de R$ 85,90; mas as unidades já estão acabando, então, se é para comprar, que o consumidor se adiante e garanta o seu gás com o preço um pouco mais baixo”, cita.
A dona de casa Vânia Gonçalves, diz que com mais esse aumento, o negócio é diminuir o uso do fogão. “Infelizmente, vou parar de fazer bolos em casa. Está compensado mais comprar. Diminuir também a quantidade dos alimentos assados. Para falar a verdade, a família brasileira não sabe mais onde e como economizar, creio que todos já estão fazendo o que podem, e mesmo assim, é preciso economizar ainda mais”, analisa.
