Polícia Civil prende suspeito de agredir motorista em estrada de Rio Claro

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RIO CLARO

O delegado titular da 168ª Delegacia de Polícia, Michel Floroschk, prendeu hoje no distrito Fazenda da Grama, Uedson Luiz da Silva, de 27 anos, vulgo ‘Êre’, pela suspeita de tentativa de homicídio. Ele teria atacado no último dia 13 um motorista quando o mesmo, que seguia com a família pela Estrada da Vendinha (São Joaquim da Grama), em Rio Claro, parou para ajudar uma suposta pessoa caída na pista. A vítima foi surpreendida com diversas pancadas na cabeça, inclusive golpes de facão pelo corpo.

Segundo o delegado informou ao A VOZ DA CIDADE, ‘Erê’ foi localizado em um barraco abandonado e as autoridades já possuíam mandado de prisão em seu desfavor. Michel explica que instaurou inquérito para apurar crime de ‘Homicídio Doloso Qualificado Tentado’, ocorrido por volta das 2 horas do último sábado. “A vítima seguia pela estrada com a mãe, o irmão e a namorada, quando viu um homem caído no chão e resolveu parar o carro para ajudá-lo, acreditando que o mesmo poderia estar passando mal”, disse Floroschk, explicando que o homem estava com o rosto tampado e com diversos objetos caído no chão ao seu lado.

Ele conta que tanto a vítima quando as testemunhas explicaram, que o homem imediatamente levantou e começou a agressão gratuitamente, pelas costas, dando várias pancadas na cabeça do motorista. A vítima chegou a revidar, mas levou alguns golpes com um facão.  “A mãe do condutor do carro entrou em pânico, vendo que o agressor mataria o seu filho. Logo, ela começou a correr pela estrada, juntamente com a outra jovem que estava no veículo, e começaram a pedir por socorro, o que intimidou o criminoso, que fugiu pelo matagal”, completou.

Ainda segundo o delegado, o motorista foi socorrido e encaminhado para um hospital de Piraí e seu estado já está sob controle. “Tomamos conhecimento que os objetos eram de um roubo que Erê havia acabado de cometer e o mesmo estava em fuga. Inclusive, o mesmo já estava sendo procurado, pois já havia cometido outros roubos na cidade”, relatou o delegado.

Floroschk conta que o suposto agressor foi reconhecido pela família, inclusive por outras vítimas de Rio Claro.

“Em verdade, a Polícia Civil não prende para investigar, mas sim investiga para prender. Todavia, no presente caso, torna-se necessário a medida cautelar para se garantir a eficácia de futura ação penal, com a possibilidade de colheita de prova”, finalizou o delegado Michel Floroschk.

 

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