Polícia Civil encontra ossada em Quatis que pode ser da estudante desaparecida em Arrozal

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QUATIS

Agentes da 94º Delegacia de Polícia (DP) coordenados pelo delegado titular, Marcelo Haddad, encontraram na manhã deste sábado, dia 25, uma ossada humana em uma área de mata no distrito São Joaquim, em Quatis. Os restos mortais podem ser da estudante

Júlia Hemanuelly de Faria Costa, de 15 anos, que está desaparecida desde o último dia 13, no distrito Arrozal, em Piraí.

O cadáver foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Três Poços, em Volta Redonda.

De acordo com o delegado Marcelo Haddad, o corpo foi encontrado na RJ-143 por volta das 9h30min, os policiais receberam uma denúncia anônima informando onde possivelmente estaria o corpo da estudante Julia Hemanuelly, desaparecida desde o dia 13 deste mês. O corpo estaria em uma mata no distrito São Joaquim, próximo ao Mirante da Estrada de Ferro. “Após buscas, a equipe da 94ª DP realizando investigações encontrou uma ossada de uma pessoa aparentando ser do sexo feminino, tendo em vista as características típicas de um cabelo de mulher. O corpo foi jogado no mato”, informou o delegado. Haddad ainda explicou que a ossada será submetida a exames para confirmar se seria a estudante. “Estamos buscando junto a família da estudante Julia a ficha odontográfica para poder comparar com a arcada dentária, já que a identificação é mais rápida. Se não tiver, vamos fazer um exame de DNA que demora um pouco mais. Estamos neste ponto das investigações sobre o caso”, disse Marcelo.

A estudante Julia está desaparecida desde o dia 13-Divulgação Civil

ENTENDA O CASO

A estudante Júlia Hemanuelly de Faria Costa, de 15 anos, está desaparecida desde o último dia 13, no distrito Arrozal, em Piraí. No dia 20, um mecânico, de 44 anos, padrasto da estudante foi preso pela Polícia Civil, suspeito de envolvimento no desaparecimento. O mecânico nega ser responsável pelo desaparecimento.

A prisão do mecânico aconteceu para cumprimento de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz de plantão Gabriel de Almeida de Matos Carvalho.

De acordo a Polícia Civil, a mãe da vítima, informou o seu desaparecimento no último dia 13. Ela contou que a filha e o padrasto já tinham brigado várias vezes. Ele atribuía a adolescente os problemas no casamento. A mãe da vítima, ainda contou que a filha tinha uma rotina diária de sair de casa por volta das 6h50min para a escola e retornar às 13 horas. No dia do desaparecimento, a mãe deu um beijo na filha e saiu para trabalhar por volta das 6 horas e não foi mais vista.

No decorrer do trabalho investigativo, os policiais tiveram a atenção voltada para o padrasto. Análise das imagens de câmeras de segurança revelaram que a vítima não havia saído de casa. Os agentes também descobriram que, estranhamente, após ter ido trabalhar, o suspeito retorna à casa e entra na garagem, deixando o local novamente cerca de 30 minutos depois.

Testemunhas ouvidas afirmam que viram o homem colocar algo volumoso e enrolado em um lençol no banco traseiro do carro, antes de sair.

Após as investigações, o delegado Marcelo Haddad pediu a Justiça um mandado de prisão temporária em desfavor do mecânico.
Foram realizados exames periciais no carro do padrasto e na residência, sendo constatada a presença de sangue num sofá e no carpete do carro, material já coletado para confronto de perfil genético.

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