Plano de emergência nuclear é testado em Angra dos Reis com simulado parcial

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ANGRA DOS REIS

Nesta quarta-feira, 21, será realizado em Angra dos Reis, o Exercício Parcial de Resposta à Emergência e Segurança Física Nuclear, que acontece a cada dois anos. O objetivo é avaliar a eficácia da estrutura de resposta e procedimentos do Plano de Emergência Externo (PEE/RJ) da central nuclear da cidade. Devido à pandemia, todos os participantes do exercício cumprirão os protocolos de prevenção à covid-19 (incluindo a testagem), previstos pelas autoridades competentes.

A operação complexa envolve diversas entidades civis e militares. O simulado prevê a mobilização de uma rede de cerca de 60 instituições, envolvendo centenas de profissionais, nos três níveis de governo: municipal, estadual e federal. O cenário é composto de vários desafios criados de maneira que possibilitem alcançar as diversas classificações de emergência. Porém, no exercício não há simulação de evacuação de áreas vizinhas à central nuclear, ao contrário do geral, realizado nos anos ímpares. Embora não haja movimentação externa, são ativados os centros de emergência de forma a avaliar a capacidade de comando, coordenação e controle entre as organizações envolvidas. Este ano, o exercício simulará a evacuação e a abrigagem da população diante de uma situação de pandemia.

O planejamento das ações do exercício é feito pelo Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear no Município de Angra dos Reis (Copren/AR), que reúne representantes da Eletronuclear; da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); da Secretaria Nacional de Defesa Civil; das defesas civis do Estado do Rio de Janeiro e dos municípios de Angra dos Reis e Paraty; do Corpo de Bombeiros; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Ministério da Saúde, entre outros órgãos.

ATIVAÇÃO DE CENTROS

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) é o responsável pela supervisão da atividade, já que é o órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron).

Durante o exercício, são ativados o Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CNAGEN), localizado em Brasília, o Centro Estadual de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CESTGEN), no Rio de Janeiro, e o Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN), em Angra dos Reis.

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