Patrulha da Mulher informa novo número para atendimento

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BARRA MANSA

Um novo número para atendimento da Patrulha da Mulher foi disponibilizado. O projeto, viabilizado pelo prefeito Rodrigo Drable em 2019, é um canal de denúncias de casos de violência contra as mulheres. O serviço pode ser acionado pelo WhatsApp (24) 99931-8829, ou pelo telefone de plantão da Guarda Municipal (24) 3028-9339.

“A Patrulha da Mulher exerce um papel importantíssimo no acolhimento, desde o acompanhamento da ocorrência, da solicitação até o registro na delegacia, bem como no apoio ao atendimento médico, caso necessário, e à condução de volta à residência, a fim de garantir a integridade da vítima”, destacou o secretário de Ordem Pública, Capitão Daniel Abreu.

O funcionamento da Patrulha da Mulher é 24 horas por dia. Tem o apoio das Polícias Civil e Militar. Abreu. A viatura rosa fica na sede da Guarda Municipal e através de registros feitos na delegacia ou denúncias, é acionada para dar apoio e atender a mulher agredida da melhor forma possível.

O secretário informou que foi iniciada uma integração com a 90ª Delegacia de Polícia para acompanhamento de casos que envolvam medidas protetivas.

No ano passado foram registradas 17 ocorrências, entre casos de estupro, violência psicológica, ameaça e agressão física. Segundo a Guarda Municipal Alcilene Novais, os casos geralmente ocorrem após o agressor ingerir bebida alcoólica ou entorpecentes e eles são os namorados, maridos, avôs e outros parentes da vítima. “Na maioria dos casos, as vítimas relatam que são casos recorrentes e muitas não têm registros anteriores por receio dos agressores”, revelou Alcilene, informando o funcionamento da patrulha.

“A corporação faz a triagem, para que não haja conflito com outros tipos de crime. A violência doméstica e familiar contra a mulher é configurada por qualquer ação ou omissão baseada no gênero, que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. De acordo com o tipo de agressão, acompanhamos a vítima ao hospital e dependendo da necessidade acompanhamos a vítima até o IML (Instituto Médico Legal) para fazer o exame de corpo de delito”, concluiu.

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