Paes levará centros de diagnóstico por imagem a regiões para corrigir falhas no sistema de marcação de exames  

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RIO

O candidato ao governo do Estado do Rio, Eduardo Paes (Democratas), visitou o Centro de Diagnóstico por Imagem (Rio Imagem), na Central do Brasil, e informou o seu objetivo de criar novas unidades em mais regiões do estado. Na manhã de sexta-feira, ele ressaltou que além de beneficiar a população, poupada de realizar deslocamentos para fazer os procedimentos, ainda vai integrar a marcação de consultas ao Sisreg.

“Vamos fazer uma espécie de reprodução do Rio Imagem no Norte Fluminense, na Região Serrana, no Sul Fluminense, para evitar que o deslocamento das pessoas seja tão grande. Isso vai resolver muito esse gargalo: as pessoas vão para a atenção básica, vão para os hospitais da rede municipal, os hospitais em geral, e quando precisam de fazer um exame mais sofisticado vêm para cá. Por isso, quanto mais oferta de instalações no padrão Rio Imagem, melhor”, destacou Paes.

O Rio Imagem foi inaugurado em dezembro de 2011 com capacidade para a realização de 20 mil exames anuais ou 800 exames diários, em equipamentos de última geração. Em pleno funcionamento, reduziu a fila de exame de imagem na capital para 45 dias, com destaque para a de raio-x que era de 7 dias em toda a rede SUS. Mas entrou em colapso com a falta de recursos do Estado para a Saúde. “Precisamos colocar o Rio Imagem para funcionar em sua plena capacidade. Já está funcionando bem neste momento, passou um período muito ruim, mas precisa funcionar em sua totalidade. Tem capacidade para atender muito mais pessoas”, disse Paes, que visitou o local acompanhado pelo diretor da unidade, Leonardo Veloso.
Outro problema a ser solucionado no Rio Imagem é a fila para a marcação de exames, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Mamografia, Ultrassonografia, Doppler Vascular. Paes defendeu que é necessário que o procedimento passe a ser integrado ao Sisreg (sistema de regulação de marcação de consultas na rede pública de saúde). “É preciso incluir esse sistema no Sisreg para permitir acabar com esses atravancamentos existentes. Se fizermos isso, vai facilitar muito aqui”,  frisou Paes.

Os problemas do Rio Imagem podem ser percebidos na questão dos equipamentos. A unidade possui três aparelhos de ressonância magnética, mas somente um está em funcionamento. Cada máquina tem capacidade para realizar 1.700 exames por mês. E o PET Scan, exame de imagem utilizado para diagnosticar precocemente o câncer, nunca foi instalado.

 

 

 

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