Qualificação aprimora chances de recolocação no mercado de trabalho

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SUL FLUMINENSE

A crise da economia nacional só faz crescer os dados da taxa de desocupação que conforme dados do IBGE abrange 13,9 milhões de pessoas. A maioria deixou o posto de trabalho e enfrenta dificuldades para garantir uma nova vaga no mercado. Neste momento, dúvidas, incertezas e muitas oportunidades frustradas tendem a deixar o trabalhador desanimado. E uma vez empregado na primeira oportunidade que surge posteriormente o novo contratado tende a desenvolver o inconformismo em busca de algo melhor.

Seja no desemprego ou na tentativa de subir na carreira ou conquistar melhor condição de trabalho, é preciso manter a calma e focar em qualificação e aprimoramento. Garantindo conhecimento a recolocação pode ser garantida de forma mais rápida. “O desemprego não deve ser motivo de desespero, muito pelo contrário. As notícias são negativas na economia, empresas fechando, outras demitindo. A principal dica que transmito é não se deixar agir pelo impulso. Aprimore seus conhecimentos, pois parado ou trabalhando, uma nova oportunidade pode surgir e com o estudo em dia, conhecimento, a vaga pode ser conquistada”, afirma o diretor de RH, Alessandro Maia.

O operador industrial Gustavo de Andrade, 23, de Resende, tenta seguir este conselho. Ele faz paralelo ao emprego de mecânico um curso superior na área administrativa e segue, desde 2016, tentando uma oportunidade de ampliar a renda. “Eu decidi me planejar, preparar as ações e construções de novas oportunidades. A primeira é me especializar na área da Administração de empresas e depois, tento ampliar minha rede de contatos. Pesquisei e descobri que somente me qualificando posso tentar uma recolocação no mercado, o crescimento”, frisa o jovem que em dezembro conclui seus estudos e projeta um 2019 diferente. “Cada um deve buscar o melhor pra si e não sou diferente”, afirma.

Em Itatiaia, Rodrigo da Silva, 38, está parado há oito meses e tenta sair da informalidade para garantir renda mais eficiente. Atuando com bicos de limpeza, jardinagem e pintura, quer fazer valer os conhecimentos na área de Informática. “O serviço pesado não me assusta, mas com os cursos que fiz de informática acho que posso tentar um salário fixo, ter carteira assinada. Hoje ganho em torno de R$ 800 de forma informal e futuramente pretendo algo na faixa de uns R$ 1,5 mil. Aí, quem sabe, compro uma moto. Estudar e qualificação são fundamentais”, comenta.

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