Paes diz que vai ajudar prefeituras a recuperar postos de saúde e ampliar o programa Saúde da Família nos municípios

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RIO

O candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, visitou hoje a Clínica da Família de Jacutinga, em Mesquita, na Baixada Fluminense, onde se comprometeu a apoiar as prefeituras na estruturação de suas redes de postos de saúde municipais. A proposta visa a melhorar a capacidade de atendimento e resolução dos problemas da população em unidades de saúde próximas às casas das pessoas, eliminando a necessidade de peregrinação por assistência médica.

Segundo o candidato do Democratas, no Estado do Rio há hoje cerca de 1540 unidades de atenção primária municipais, sendo que um terço delas funcionam em espaços improvisados ou em casas alugadas. A ideia é oferecer apoio às prefeituras para que os postos funcionem em locais adequados e com infraestrutura. Além disso, se eleito, Paes quer fazer com que as unidades de saúde básica municipais do estado possam ser reformuladas nos moldes da Clínica da Família, projeto implantado por ele quando esteve à frente da Prefeitura do Rio. Em oito anos de governo, Paes construiu 114 Clínicas da Família na cidade do Rio, ampliando de 3,8% para 70% a cobertura da Saúde da Família em toda a cidade do Rio.
“Você tem cerca 1,5 mil postos de saúde (no estado). Queremos nos juntar às prefeituras, trabalhar em parceria para levar Saúde da Família com as Clínicas da Família para todo o estado. Tem muita instalação já funcionando, aqui em Mesquita, por exemplo, estamos em uma destas adaptações que foram feitas e que ficaram ótimas. Então tudo que puder ter adaptação, melhor. Agora, um terço destas instalações funciona em prédios alugados, em prédios muito ruins. Neste caso, podemos ajudar a construir”, explicou Paes.

O candidato do Democratas anunciou que, num eventual governo seu, vai estabelecer acordos de resultados com as prefeituras do estado, fixando metas de atenção básica em Saúde e de Educação. “Queremos fazer um acordo de resultados com as prefeituras. Nós podemos fazer isso na Educação, para o Ensino Fundamental e Educação Infantil, e na Saúde, na atenção básica, fazendo com que a gente mude esta realidade dos municípios”, afirmou.

Paes voltou a reforçar seu compromisso de aplicar ao menos o mínimo constitucional de 12% do orçamento em ações de Saúde. Hoje, o estado usa, em média, metade desse percentual.  “Tem que voltar a respeitar a lei e priorizar quem mais precisa. A Baixada Fluminense e São Gonçalo, por exemplo, precisam muito desta intervenção. Isso muda completamente a vida das pessoas, evita que haja superlotação dos hospitais. Quando as pessoas não têm uma clínica de referência elas acabam indo para o hospital com casos que não deveriam ir para o hospital”, finalizou.

 

 

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