Paes afirma que conclusão do Comperj é fundamental para o desenvolvimento econômico

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RIO DE JANEIRO

O candidato ao Governo do Estado do Rio, Eduardo Paes (Democratas), afirmou que a conclusão das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, é primordial para o crescimento e desenvolvimento de São Gonçalo. As construções no local chegaram a ser totalmente paralisadas em 2015 e, no auge, empregaram 30 mil pessoas. O candidato visitou, ontem, quatro bairros em São Gonçalo.

Para o candidato, São Gonçalo é o maior desafio do Estado. “É uma cidade que ao longo de sucessivos governos foi administrada sem a criação de uma forma de se sustentar. Ela tem um milhão e trezentos mil habitantes e um orçamento absolutamente ridículo. O Estado tem que ajudar, tem de fazer pavimentação, levar saúde, educação. Mas é preciso criar um mecanismo de sustentação. E, de cara, o Comperj impacta muito. Se ganhar, vou em cima da Petrobras e forçar a mão para trazer logo o Comperj. Depois é criar uma forma de trazer empresas para cá. Temos todas as possibilidades aqui. Podemos criar um polo industrial, podemos basear toda a parte de apoio de serviços para o Comperj aqui”, afirmou Paes.

Durante caminhadas realizadas em São Gonçalo, neste domingo, Paes reafirmou seus compromissos com a cidade. E vislumbrou um futuro de progresso para os moradores da cidade. “Conheço o drama de São Gonçalo, da Região Metropolitana, que ainda sente a falta de serviços básicos, como a pavimentação. Algo que é possível de ser feito. Sempre cito os projetos que fiz na prefeitura do Rio, como os corredores de BRT, as 115 Clínicas da Família, as cerca de 300 escolas porque faço questão de mostrar que governar é ter prioridade. E prioridade para mim é dar atenção, atender, quem mais precisa. O que fiz pela cidade do Rio quero levar para todo o governo do Estado. Não é que eu não vá cuidar da cidade do Rio, mas como governador, sei que lá se precisa muito menos de mim do que aqui”, frisou Paes.

ICMS para cuidar da Educação e Saúde

Paes ainda contou sobre o seu desejo de estimular o desenvolvimento da Educação e resolver parte dos problemas da Saúde com a distribuição de recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) aos municípios. Esse projeto teve por inspiração o modelo implantado no Ceará.

Em 2007, o Ceará mudou a Lei de Distribuição do ICMS e determinou que o repasse do imposto aos municípios fosse feito em função dos resultados obtidos em indicadores de resultados nas áreas de Educação (72%), Saúde (20%) e Meio Ambiente (8%).

“Ao olharmos os números de cidades com mais de 100 mil habitantes no Brasil, vemos que, das dez últimas, oito são da Região Metropolitana do Rio. Não adianta dizer que atenção básica é com o prefeito, ensino fundamental é com o prefeito. Política pública tem de ser feita em escala. Mas não é chegar e dar o dinheiro para o prefeito, pagar a conta e só. Vamos estabelecer uma regra, via lei, que deixará tudo muito claro. E o modelo do Ceará é muito interessante”, explicou Paes.

 

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