Padrasto da menina que o corpo foi encontrado em mala é solto

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BARRA DO PIRAÍ

O delegado titular da 88ª Delegacia de Polícia (DP) de Barra do Piraí, Wellington Pereira Vieira, confirmou ao jornal A VOZ DA CIDADE na tarde de hoje, que Carlos Ramon Manuel, de 20 anos, está solto. Ele foi preso no início do ano (dia 22 de janeiro), junto com a namorada, Cristiana de Oliveira Laport, de 28 anos, após o corpo da enteada, uma criança de dez anos, ter sido encontrado em uma mala em Ipiabas.

O delegado explicou que o Ministério Público apresentou denuncia contra Carlos Ramon ‘apenas por ocultação de cadáver’. “Ela ficou presa. Mas não sei os termos da denúncia em relação a ela. Mas a Polícia Civil indicou ambos por homicídio e ocultação de cadáver”, frisou o delegado.

O pai da menina, Anderson Quintanilha, disse que recebe a informação com revolta. “É um absurdo. Quando soube fiquei indignado. Deixar um assassino fora da cadeira”, disse.

No dia 14 deste mês, após exame de DNA, foi confirmado que o corpo era mesmo o da criança. O fato foi analisado pela Polícia Científica. O corpo de J.L se encontra até hoje no Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Piraí.

O CASO

Cristiana de Oliveira Laport, foi presa em janeiroapós o encontro de uma ossada de uma criança dentro de uma mala, na tarde de segunda-feira, dia 21 de janeiro, em Ipiabas. Segundo o delegado, Cristiana confessou que ocultou o corpo da filha e que era mesmo o cadáver da criança que se encontrava na bolsa. Ela foi presa com o namorado, Carlos Ramon Manuel, de 20, ambos suspeitos do crime. “Ela assumiu a ocultação do corpo da filha”, disse a autoridade policial, que na ocasião pediu o exame de DNA para saber se, mesmo após confissão, se o corpo era mesmo da criança.

O delegado explicou que quando foi questionada sobre os motivos da morte, a mãe disse que a filha morreu de causa natural. “Ela alega que a criança morreu e ficou com medo do ex-marido e pai da criança e acabou ocultando o cadáver”, disse Wellington Pereira.

Questionado sobre a participação do padrasto, o delegado contou que ele é suspeito de ter participado na ocultação do cadáver e, também, do suposto homicídio.

A mãe teria informado que a criança amanheceu morta em julho do ano passado e que ela e o namorado teriam abandonado o corpo em uma mala em um terreno em Ipiabas.

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