MPRJ realiza operação para prender PMs na Região Sul Fluminense

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SUL FLUMINENSE

Hoje, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência realiza a operação “Bote Sujo”. A ação tem como objetivo cumprir mandados de prisão contra três policiais militares denunciados pelos crimes de associação criminosa voltada para a apreensão ilegal e comércio ilegal de armas de fogo no município de Barra Mansa. Um já estava preso.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar do Estado do Rio de Janeiro.

As investigações demonstraram que dois policiais militares lotados no 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Resende e um lotado no 28º BPM (Volta Redonda), no exercício de suas funções, se juntaram para realizar “botes” em criminosos e apreender ilegalmente armas, sem apresentá-las à autoridade policial.  Posteriormente, comercializavam essas armas e munições com diversas pessoas, muitas delas sem porte de arma e com passagens policiais.

“Também ficou comprovado que o grupo chegava a realizar furtos de outras armas, valendo-se, inclusive, de ferramentas para o rompimento de obstáculos, como portões e cercas. Dois PMs foram presos hoje e levados para a Delegacia Judiciária da PM em Volta Redonda”, disse em nota o MP, completando que um já estava preso, por outro crime. Os demais, passarão hoje por audiência de custódia em Benfica e serão transferidos para Niterói.

Ainda de acordo com a denúncia, “a investigação também comprovou que um dos militares é um dos grandes responsáveis pela venda ilegal de armas e munições na Região Sul Fluminense, valendo-se do seu registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) para cometer tal delito.

O batalhões, até a publicação desta reportagem, não haviam se manifestado.

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